Europa Tropical
Imagine o equador
passando por sobre a Europa e uma faixa de 23,5º norte e 23,5º sul, região de
47,0º, 47 x 111 = 5,2 mil km entre os dois trópicos terrestres. O que mudaria
nela, a partir exatamente da sua atual posição? Ela decairia, continuaria a
prosperar? Como eles resolveriam o problema do calor? As temperaturas altas
deprimem os povos?
Os próprios europeus
deveriam fazer esse exercício.
Como é que fariam
para suprir as soluções que os novos problemas requerem? Como nos ajudariam
engajando-se verdadeiramente? Seria possível um grupo deles manter real
interesse pelos problemas tropicais, TAIS COMO ELES SÃO SENTIDOS AQUI? Penso
que sim, sempre há um contingente (2,5 % de uns 400 milhões seriam 10 milhões,
o que é bastante gente para uma classe de aprendizado; destes 1/40 estariam
ainda mais interessados, uns 250 mil, e assim por diante, até os que tivessem
verdadeira paixão, uma classe inteira de pensimaginadores).
Ora, o Cinema
mundial e europeu em particular pode fazer esse exercício, através de
roteiristas gabaritados, de modo que essa lição de busca servisse aos que moram
de fato nos trópicos terrestres, por exemplo, os brasileiros: nos veríamos na
potência resolutiva deles, o que seria ótimo para calar os derrotistas daqui.
E outros exercícios
podem ser feitos, numa nova linha de cinema, ainda mais que a modelação gráfica
pode oferecer tantos recursos um pouco mais à frente e mesmo hoje, já. Os
recursos do Cinema ainda não foram nem de longe explorados o tanto que podem
ser, para ajudar os povos a descobrir soluções de maior rendimento e um futuro
mais brilhante.
Vitória, domingo, 27
de julho de 2003.
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