domingo, 5 de março de 2017


Europa Tropical

 

                            Imagine o equador passando por sobre a Europa e uma faixa de 23,5º norte e 23,5º sul, região de 47,0º, 47 x 111 = 5,2 mil km entre os dois trópicos terrestres. O que mudaria nela, a partir exatamente da sua atual posição? Ela decairia, continuaria a prosperar? Como eles resolveriam o problema do calor? As temperaturas altas deprimem os povos?

                            Os próprios europeus deveriam fazer esse exercício.

                            Como é que fariam para suprir as soluções que os novos problemas requerem? Como nos ajudariam engajando-se verdadeiramente? Seria possível um grupo deles manter real interesse pelos problemas tropicais, TAIS COMO ELES SÃO SENTIDOS AQUI? Penso que sim, sempre há um contingente (2,5 % de uns 400 milhões seriam 10 milhões, o que é bastante gente para uma classe de aprendizado; destes 1/40 estariam ainda mais interessados, uns 250 mil, e assim por diante, até os que tivessem verdadeira paixão, uma classe inteira de pensimaginadores).

                            Ora, o Cinema mundial e europeu em particular pode fazer esse exercício, através de roteiristas gabaritados, de modo que essa lição de busca servisse aos que moram de fato nos trópicos terrestres, por exemplo, os brasileiros: nos veríamos na potência resolutiva deles, o que seria ótimo para calar os derrotistas daqui.

                            E outros exercícios podem ser feitos, numa nova linha de cinema, ainda mais que a modelação gráfica pode oferecer tantos recursos um pouco mais à frente e mesmo hoje, já. Os recursos do Cinema ainda não foram nem de longe explorados o tanto que podem ser, para ajudar os povos a descobrir soluções de maior rendimento e um futuro mais brilhante.

                            Vitória, domingo, 27 de julho de 2003.

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