Estudando os Sonhos
Públicos
Alguém já notou,
escrevi sobre isso, que os romances são sonhos públicos, do que derivei muita
coisa, e muito mais pode ser pensado.
Não apenas os
romances, TODAS AS TECNARTES (são 22 as até agoraqui identificadas). As DA VISÃO
(poesia, prosa, fotografias, desenhos, pinturas, danças, moda, etc.), as DO
PALADAR (comidas, bebidas, temperos, pastas, etc.), as DO OLFATO (perfumaria,
etc.), as DA AUDIÇÃO (músicas, discursos, etc.) e as DO TATO (urbanismo,
arquiengenharia, cinema, teatro, decoração, esculturação, paisagismo/jardinagem,
tapeçaria, etc.) para AS PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e OS
AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos).
Há as manifestações
externa e a interna.
Na MENTE COLETIVA
podemos supor três níveis, como Freud fez para a mente individual:
a) ID COLETIVO (o inconsciente coletivo
de que falava Jung, mas aqui noutros termos), inconsciente;
b) EGO COLETIVO, consciente;
c) SUPERERGO COLETIVO, superconsciente.
Para a família os indivíduos
constituem as frações do ID e o grupo é o SUPERGO, o supereu que controla e
administra as ações, e assim por diante. Ora, o coletivo SONHA PARA SUAS
FRAÇÕES, e vice-versa. O mundo sonha para as nações e todo conjunto que esteja
abaixo, e vice-versa.
O Cinema geral é um sonho, assim como
a Fotografia, o Paisagismo e o resto todo. Acontece que a Academia não estudou
os sonhos dos conjuntos, nem sequer viu isso, passou ao largo, desastradamente.
Pelo contrário, seria fundamental estudá-los, especialmente os pesadelos. Com
que sonham os conjuntos? Quais suas expectativas? Dado que os sonhos são planos
de ação e de inação, é importantíssimo, é fundamental estudá-los atentamente.
Vitória, segunda-feira, 30 de junho de
2003.
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