sexta-feira, 3 de março de 2017


Ensinaprendizado no Atlas de Toque

 

                            O Atlas de Toque já foi descrito enquanto proposta: é um Atlas estaticodinâmico, oferecendo as paisagens ao toque em tela, com digitação paralela. Seria mais um Atlas Psicológico (de figuras ou psicanálises, de objetivos ou psico-sínteses, de produções ou economias, de organizações ou sociologias, de espaçotempos ou geo-histórias) e não apenas geográfico. Na Economia veríamos as produções agropecuárias/extrativistas, as produções industriais, as produções comerciais, as produções de serviços, as produções bancárias. Apertando sobre uma cidade, digitando BANCOS, estes apareceriam e as pessoas poderiam entrar dentro deles em virtual, em 3DRV (3D, três dimensões, e RV, realidade virtual), fazendo as operações, aprendendo sobre, obtendo estatísticas, etc.

                            Seria dimensionado para as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos), na mesopirâmide pessoambiental. A coisa é grande, grande mesmo, ocuparia várias Microsoft durante décadas até atingir a potência tal que os avanços fossem diminutos por unidade de tempo, digamos o ano.

                            A capacidade de ensinar de tal Atlas seria enorme e a de aprender maior ainda, mesmo sem real MIC (memória/inteligência/controle) artificial, apenas com programas espertos que fossem selecionando os dados entrados. Pois de casa as pessoas poderiam percorrer quaisquer ambientes, em qualquer tempo virtual (passado, presente e futuro), assistindo a filmes sob demanda, fazendo de tudo, mesmo, segundo as sugestões do modelo, posteridades, ulterioridades, patentes, idéias e livros escritos (este é o 36º x 50 artigos). Constituiria um dos maiores projetos disponíveis para os governempresas investirem em conjunto, pois nenhum, nem mesmo o dos EUA poderia fazer sozinho, pois de fato esse tenderia a ser o primeiro dicionárienciclopédico mundial.

                            Poderia mostrar todos os museus do mundo; onde estão as obras de determinados artistas; quantas delas estão fora deles; em que residências ou empresas; quando foram feitas; quanto se pagou sucessivamente por determinada peça, e assim por diante. De fato, os Atlas atuais são muito primitivos e o uso dos computadores também – está só nos primórdios, quando estendemos nossas mentes às possibilidades maiores.

                            Vitória, quarta-feira, 02 de julho de 2003.

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