Deus = Tempo
Na Rede Cognata
(veja Livro 2, artigo Rede e Grade
Signalíticas) Deus = TEMPO. Como temos também aí o par polar
oposto/complementar Deus/Natureza, Ele/Ela, ELI = ABBA = ALÁ, se segue que
Deus, sendo tempo, não é eterno = E/TEMPO (o-sem-tempo), ao passo que o espaço
sim, seria eterno. E devemos concluir também que se Deus é homem, como nas
imagens arquetípicas, a Natureza é mulher, respectivamente o tempo sendo o
Grande Pai e o espaço = MULHER a Grande Mãe. Entrementes, o tempo seria o
racional e o espaço o irracional.
Parece-me que é
assim: há o espaçotempo DE MODELAÇÃO, o Pluriverso, e o espaçotempo modelado, o
Universo, este em que estamos, por exemplo. Dentro do ET de modelação pipocam
vários, infinitos universos-bolhas modelados, digamos este Uo, através das
grandes explosões (bigs bangs), como já tratei noutras partes.
Cada universo-bolha
em si vai evoluir até tornar-se UM DEUS, um tempo, que ao constituir-se
finalmente dá o salto infinito e torna-se aquele DEUS-GERAL que é finalmente
ELI, convertendo-se na base compreensiva do espaço não-finito. Então, tal como
pede o modelo, existem deuses, o Deus-plural, e existe UM Deus, ABBA, I
Criatori ELI, Ele/Ela.
Assim, a Bíblia
estaria certa ao dizer “Nós” e “Desçamos”, pois se trata de ELI, e as
mitologias hinduístas também, bem como o budismo e todas as versões sonhadas por
humanos, que na realidade vêem pedaços da Realidade. Infinitos mundos-universos
com infinitos deuses, todos sendo Um Só, e todos os racionais trabalhando por
sua constituição em infinitas versões de surgimento e uma só de finalização,
como um cone cuja base se conduza ao vértice.
Vitória,
quinta-feira, 24 de julho de 2003.
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