Criação de Dinastias
Na necessidade de
juntar 10 mil ou mais vetores na proposta que estou passando isso fatalmente
centralizará em torno dos genes aparentados, de modo que uma espécie de
dinastia continuísta se estabelecerá fatalmente, o que é ruim, porque no modelo
de (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5) % há metade que degenerará; 2,5 % ou 1/40 de modo
muito rápido: enfim, os idiotas, os perversos também são gerados. Só há
garantia para aqueles que são, por natureza, do lado bom, ou podem ser
culturalmente moldados, de modo a não produzirem distorções.
Como a inserção dos
criadores entre as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e
AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundos) irrecusável é
incrementar a danação. Daí que todo acúmulo de dinheiro - que é outro nome de
diferenças ruinosas, de separações classistas - seja a instalação dessas
seqüências de decaídos, via herança psicológica (de posses, de livros e
conhecimentos, de gestos ou ritualismos sociais, de pertinências grupistas), no
seio do que seria de outro modo a irmandade humana. No pronunciamento dos modos
políticadministrativos (Escravismo, Feudalismo, Capitalismo, Socialismo, Comunismo,
Anarquismo), estando a gente toda na dominância capitalista de terceira onda, é
inevitável que sejamos constrangidos por tais limites monetários e outros.
No Capitalismo geral
não há como ser diferente.
Ou há?
Podemos introduzir,
junto com a doença fatal, as soluções, esperando que sejam as certas. Daí a
questão de criar esse supergrupo de dez mil vetores de modo tal que junto com o
enriquecimento ele traga igualmente a vigilância sobre nossos temores, de
maneira a afastar da direção as dominâncias corruptas, dementes, quando se
manifestem – protegendo o grupo maior, em favor do qual, afinal de contas, as
coisas estão sendo montadas.
Vitória,
segunda-feira, 30 de junho de 2003.
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