Correndo Contra o
Tempo
Quando eu tinha em
torno de 15 anos estava escrevendo à máquina, uma Olivetti que era do José
Anísio, um dos meus irmãos, e como meus braços começaram a doer me veio a visão
de que quando mais velho eu teria aterosclerose (não sabia com certeza o que
era, mas tinha idéia de que fosse entupimento das artérias) DEPOIS DOS 44 ANOS.
Disse isso a meu pai e minha mãe, mas eles naturalmente diminuíram a questão.
Lá por 1992 foram
detectados glicose e colesterol, e bem antes ácido úrico, de modo que a
preocupação redobrou. Comecei o modelo, por razões já explicadas e porque não
havia mais tempo a perder. Em 1994 deparei com a Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro
2) e passei a traduzir as palavras, de modo que tempo = DOENÇA = DESVIO, etc.,
e doente = DESVIANTE (se V é vazio) = VINAGRE (se V = B) = TONTO = DESESPERADO
= DESESPERANÇADO, etc.
Mas em 1992 eu tinha
38, de modo que faltavam seis anos, e não me preocupei muito, até que em
setembro de 2001 (quando abriram um processo totalmente forjado contra mim,
ameaçando tirar DE UM A TRÊS SALÁRIOS, veja os volumes de correspondência) a
pressão subiu, veio a isquemia de esforço (antigamente angina pectoris), a
obstrução das artérias. Na minha visão a futura doença pareceu como “doença
plástica”, o que não faz sentido, exceto se lermos plástico = SÓDICO, quer
dizer, derivada do sódio, do sal de cozinha, uma doença relativa a pressão
alta.
Dito e feito.
Agora, há outras
visões: 1) vejo a Vera, mãe das crianças, deitada de costas para mim com os
cabelos totalmente brancos, o que quer dizer um futuro largo; 2) meu filho de
barba vermelha tomando cerveja no Davi em Jucutuquara, já com 23 anos (ele não
pode beber, tem hiperglicemia reativa); 3) eu numa cadeira de rodas, muito
magro; 4) eu com 127 anos; 5) vários de nós (inclusive a Vera, de quem sou
separado) viajando de navio; 6) eu num cadeira de balanço num alpendre de casa
de praia sendo visitado por personalidades importantes do mundo inteiro (como
isso poderia ser?); 7) a gente morando numa casa tão imensa que seria como se
uma montanha inteira estivesse ocupada, e assim por diante.
O que pensar dessas
visões? Leia o artigo Visões,
deste livro 36, e raciocine por si próprio.
Vitória,
quinta-feira, 17 de julho de 2003.
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