Campus Integrado
O Campus da UFES em
frente a Jardim da Penha é possivelmente o mais feio do mundo, onde se misturam
dúzias de estilos diferentes, numa confusão inacreditável, sem qualquer gênero
de pretendida ou conseguida acidentalmente harmonia. É uma coisa horrenda.
Para melhorá-lo
seria preciso integrá-lo.
Uma maneira corrente
de fazê-lo seria tomar o espaço como não tendo nada e ordenar ao programáquina
(programa-máquina) que levantasse morros e afundasse depressões onde seria
colocada água para formar lagos, então criando os caminhos. Naturalmente essas
coisas se sobreporiam às ou substituiriam as construções existentes, tomando
seus lugares, o que seria impossível ou um desperdício.
Outra solução seria
considerar as construções como existentes, onde já estão, e no espaço vazio
colocar as modificações, enchendo então os espaços de terra, flores, árvores de
frutos e demais planejamentos urbanísticos e paisagísticos, tirando as
passarelas e os caminhos de cimento, tudo feio demais.
Como é que um ogro
socioeconômico visual desse pôde ser construído na Universidade Federal? É uma pergunta que a minha cabeça não
consegue responder senão com asco pelos construtores.
Vitória,
quarta-feira, 30 de julho de 2003.
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