Aula de Arqueologia
Seguindo Koestler o
modelo pede que tudo seja hólon (de holo, todo, e on, parte, ou partodo ou
todoparte, como chamei no modelo), as partes e o todo formando unidade e
diversidade.
Assim sendo, as
aulas de arqueologia deveriam seguir critérios duplos, de apresentação das
partes, de cada investigação particular, segundo estratos (digamos, faixas de
30, 20, 10, 5 anos), mostrando em todo o globo onde foram feitas as escavações,
de quando a quando, onde foram expostos os resultados, quem financiou, com que
parte ficou, quando se tornou propriedade do país onde foram realizadas as
escavações, quem participou das expedições, quem era o chefe, a preparação, o
trabalho de reparação dos objetos, o valor presumido das peças, a modificação
da História geral.
E também o curso de
arqueologia, desde o início, desde os primeiros anos da formação universitária,
mestrado, doutorado, pesquisa de campo, desenvolvimento de aparelhos, máquinas,
programas necessários. Cuidados da busca, transporte das peças, os filmes sobre
arqueologia (inclusive ficção, como Indiana Jones, que tanto fez pela matéria),
livros, enciclopédias, verbetes dicionarizáveis, museus, fontes privadas e
públicas de financiamento, requisitos do pedido, instituições que estão empenhadas,
os sítios mais visados, a modificação da percepção-de-mundo quanto ao passado
geo-histórico da Terra - há muito a mostrar.
Poderiam ser feitas
fitas, CD’s, CD’s-ROM como documentários, seguindo as regras do TODOPARTE,
apresentando o todo e a parte simultaneamente, dando idéia de conjunto e do
pipocar exponencial das buscas – como era no início e como é mais recentemente
(com os avanços projetados).
Enfim, há muito por
fazer, sendo a Arqueologia geral tão bela.
Vitória,
quarta-feira, 02 de julho de 2003.
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