quarta-feira, 1 de março de 2017


A Tensão Gravinercial

 

                            No livro Os 100 Maiores Cientistas da História, Rio de Janeiro, Difel, 2002, p. 33, ao falar de Albert Einstein, o autor John Simmons diz:

                            “A grande conseqüência desse princípio é que a gravidade não é simplesmente a força da Natureza pela qual todos os objetos são atraídos entre si. É, na realidade, um ‘emperramento’ do espaço e do tempo, causado pela massa física”.

                            Quando eu estava na faculdade de engenharia, a partir de 1972/2, tinha esse conceito de “tensão material”, que expus algumas vezes em conversas sem resultado algum. Claro, Simmons é historiador, não é físico, mas mesmo assim a colocação é oportuna, ligando-se a Mach (Ernst, Moravia, então Áustria, 1838 a 1916, 78 anos entre datas), postulador dessa inércia universal.

                            Mais recentemente liguei as palavras (pois os conceitos já estavam ligados desde Einstein) gravidade e inércia em gravinércia, a gravidade-inercial, sendo uma igual a outra, veja o modelo do balde. Balde = TERRA, e a quantidade de matéria contida na esfera é equivalente ao impedimento da fuga dela no balde, ou seja, a força pseudocentrífuga (de fuga, inércia, linear) é igual à força pseudocentrípeta (que segura, gravidade, circular).

                            A utilidade do conceito de TENSÃO GRAVINERCIAL é que as tensões podem subir ou descer, aumentar ou decrescer, e podem até ser zeradas, de forma que se a tensão GI cessar os objetos não estarão mais presos, podendo ascender sem serem chamados pelos campos GI, o que equivaleria à antigravidade, como dizem. Não haveria “arrastamento”, quer dizer, puxões, retenções, nenhumas cordas segurando os objetos. As cordas (ou supercordas, como diriam agora) seriam desatadas e os objetos poderiam mover-se realmente EM GRAVINÉRCIA ZERO, com gastos insignificantes de energia adquirindo velocidades fantásticas, sem qualquer dano aos corpomentes (inclusive, é claro, aos humanos).

                            Vitória, segunda-feira, 30 de junho de 2003.

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