Um CD de Enganações
Sei que um CD (700 Mb)
não basta para conter todas as enganações dos governempresas, mas mesmo assim a
seleção e re-seleção dos casos mais notáveis permitirá através de um apanhando
criterioso a observação detalhada do empenho humano em enganar.
Das PESSOAS (indivíduos
e famílias como pessoas físicas naturais; grupos e empresas como pessoas
jurídicas, ou pessoas físicas artificiais) e dos AMBIENTES (municípios/cidades,
estados, nações e mundo) por sua tríplice representação pelos políticos do
Legislativo, pelos governantes do Executivo, pelos juizes do Judiciário,
devemos ter uma amostragem bastante substancial dos enganos, das burlas, das
insídias, dos enrolos em que nos meteram aqueles de lá.
A Academia
(universidades e institutos) dorme, o que me irrita profundamente. Ela não se
toca da necessidade de contrastar a dependência burguesa dos artifícios, dos
subterfúgios que nas brechas das leis empurram as incorreções, com a imposição
extraclasse das restrições muito duras que se imputa AOS OUTROS, aos operários
e aos opositores em geral, na totalidade ao povo (pobres e miseráveis, no
conjunto no Brasil 80 % da população).
Que caminhos a burguesia
tem seguido quando se confronta com o ACORDO GERAL que deveria ser lei de
todos? Como ela escamoteia o compromisso coletivo de obediência? Ora, todas as
formas grupais e empresariais de enganar, de que os jornais estão cheios
(nestes tempos de desnudamento, especialmente no ES), todos os típicos
desacertos dos três poderes, pelos seus representantes, eleitos ou não, SÃO
ÍNDICES OU INDICADORES DE DESCONFIANÇA, de falta de confiança deles em relação
a 80 % dos brasileiros – uma liberdade indevida que não é conveniada, que não
vem de convênio ou de acerto da totalidades das gentes brasileiras, vem de
parte dela, 20 %, e assim mesmo não de todos, pois há entre eles os honestos.
Falsificação do peso ou
da qualidade dos produtos, aumento unilateral de preços, com apossamento precipitado
e indevido do alheio, roubo deslavado, sonegação de tributos, todo tipo de
bandidagem da parte das empresas; desvio de verbas, “caixinhas” na realização
de obras encomendadas, tráfico de influência, venda de leis da parte dos
representantes. É preciso retratar tudo isso o quanto antes, bem como as
tapeações na confecção das tecnartes. Um amplo espectro de todo tipo de desvio
deve ser mostrado.
Vitória, quinta-feira,
16 de outubro de 2003.
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