sexta-feira, 3 de março de 2017


Ordesordem Explícitimplícita

 

                            O modelo diz que as coisas devem vir em pares polares opostos/complementares, de forma que desde cedo defini vários pares, como explícito-implícito, ordem-desordem, norte-sul, bom-ruim, etc. Mas como isso se dá, conceitualmente, é outra história – é preciso explicar.

                            No caso de ordesordenado se trata de saber como ordem e desordem podem conviver, e afinal de contas formar o par.

                            Por quê ordem seria a mesma coisa que desordem, e vice-versa?

                            Na geometria do caos começaram a aparecer os atratores e seu papel fundamental na construção dos eventos todos, o caos probabilístico gerando o a ordem estatística, e vice-versa.

                            Já disse que agora penso que os campartículas fundamentais (nas distâncias de Planck, como visto por Stephen Hawking, em 10-35 m e 10-44 s, à velocidade da luz, 108 m/s), para migrar no espaçotempo, PULAM de um lugar para outro, a velocidades maiores que as da luz. Pois, veja, se o diâmetro delas é a menor distância e o universo está em expansão, elas estão separadas, não se tocam, devem saltar através do vazio e o que as empurraria? Se forem as menores campartículas, não há nada que as arremesse de A a B, distância AB. Elas mesmas vão. É como se o universo inteiro estivesse vivo e tivesse consciência de onde ir. Veja, para uma bola de bilhar há campos-bola que empurram as partículas-bola, isto é, vem de fora uma força que atua sobre elas, mas em relação às C/P fundamentais isso não existe. Então, elas mesmas são o motor e a energia, motorenergia, ou modelo-pirâmide. Todo o resto está separado, mas elas estão juntas. Daí que aquilo que chamam “Deus”, o DUPLO, reunião do par no terceiro motor, esteja mesmo no começo, alfa, no campartícula fundamental, e no fim, em ômega, no pluriverso – no mais baixo e no mais alto. O campartícula fundamental e o pluriverso são um e o mesmo, eles funcionam em uníssono, com um só, em ordem-desordem explícita-implícita. O explícito, aquilo que vemos, a forma, é o implícito, aquilo que não vemos, o conceito ou estrutura, daí podermos legitimamente dizer de uma formestrutura.

                            O universo em que vivemos está amarrado a esse fim e a esse princípio, vibrando no meio como uma corda (os físicos diriam agora, como uma supercorda, produzindo um tom fundamental que é só deste Uo, característico dele, um desenho próprio).

                            Vitória, segunda-feira, 30 de junho de 2003.

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