Ordesordem
Explícitimplícita
O modelo diz que as
coisas devem vir em pares polares opostos/complementares, de forma que desde
cedo defini vários pares, como explícito-implícito, ordem-desordem, norte-sul,
bom-ruim, etc. Mas como isso se dá, conceitualmente, é outra história – é
preciso explicar.
No caso de
ordesordenado se trata de saber como ordem e desordem podem conviver, e afinal
de contas formar o par.
Por quê ordem seria
a mesma coisa que desordem, e vice-versa?
Na geometria do caos
começaram a aparecer os atratores e seu papel fundamental na construção dos
eventos todos, o caos probabilístico gerando o a ordem estatística, e
vice-versa.
Já disse que agora
penso que os campartículas fundamentais (nas distâncias de Planck, como visto
por Stephen Hawking, em 10-35 m e 10-44 s, à velocidade
da luz, 108 m/s), para migrar no espaçotempo, PULAM de um lugar para
outro, a velocidades maiores que as da luz. Pois, veja, se o diâmetro delas é a
menor distância e o universo está em expansão, elas estão separadas, não se
tocam, devem saltar através do vazio e o que as empurraria? Se forem as menores
campartículas, não há nada que as arremesse de A a B, distância AB. Elas mesmas
vão. É como se o universo inteiro estivesse vivo e tivesse consciência de onde ir.
Veja, para uma bola de bilhar há campos-bola que empurram as partículas-bola,
isto é, vem de fora uma força que atua sobre elas, mas em relação às C/P
fundamentais isso não existe. Então, elas mesmas são o motor e a energia,
motorenergia, ou modelo-pirâmide. Todo o resto está separado, mas elas estão
juntas. Daí que aquilo que chamam “Deus”, o DUPLO, reunião do par no terceiro
motor, esteja mesmo no começo, alfa, no campartícula fundamental, e no fim, em
ômega, no pluriverso – no mais baixo e no mais alto. O campartícula fundamental
e o pluriverso são um e o mesmo, eles funcionam em uníssono, com um só, em
ordem-desordem explícita-implícita. O explícito, aquilo que vemos, a forma, é o
implícito, aquilo que não vemos, o conceito ou estrutura, daí podermos
legitimamente dizer de uma formestrutura.
O universo em que
vivemos está amarrado a esse fim e a esse princípio, vibrando no meio como uma
corda (os físicos diriam agora, como uma supercorda, produzindo um tom
fundamental que é só deste Uo, característico dele, um desenho próprio).
Vitória,
segunda-feira, 30 de junho de 2003.
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