segunda-feira, 27 de março de 2017


Oração Pessoal

 

                            Havendo Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI = ABBA = ALÁ, o corpomente da PESSOA (indivíduo, família, grupo e empresa) ou do AMBIENTE (município/cidade, estado, nação e mundo) é uma contínua oração.

                            Mas há Natureza/Deus?

                            Que haja ou Natureza ou Deus grandes porções concordam. Ao acaso da Natureza ou pela necessidade de Deus há os pares polares opostos/complementares. Que haja reunião e um centro só, nem todos. Uns optam pela prova material ou real, o palpável, outros pelo imaterial ou virtual, o impalpável, mas poucos caminham pelo centro.

                            Ora, o abstrato ou conceitual ou Deus, pelos materialistas (no modelo todo “ismo” é doença do info-controle mais apto, agoraqui a humanidade) denominado “fantasma da máquina”, é uma projeção mental, do gerador de autoprogramas, GAP, uma propriedade da razão, é motivo de zombaria dos concretistas. Do outro lado a Natureza é reduzida a uma sombra do mental, uma conclusão pseudo-substantiva, cujo idealismo em sua mais recente expressão é o filme (trilogia) Matrix.

                            O modelo fala tanto de extremidades quanto de centro materideal formestrutural materenergético. Para que haja o centro, combinação das extremidades, é preciso que haja Natureza e os materialistas sejam afirmados e negados, ao mesmo tempo, e que haja Deus e os idealistas sejam negados e afirmados ao mesmo tempo. Já falei em várias passagens da dupla existência N/D e não vou discorrer de novo.

                            Tomando-se como virturreal a presença de N/D, ELI, creio agora que cada um é a ORAÇÃO DE SI, a pessoambiente É ORAÇÃO – toda construção natural/divina é, em si mesma, oração a ELI, um pleito, uma construção tão perfeita ou imperfeita (quer dizer, dedicada, porque não pode haver perfeição mesmo antes e fora da Tela Final em que se situa compreensivelmente ABBA-pai/mãe) quanto se tenha podido fazer.

                            Cada um se oferece e é responsável só por si mesmo.

                            Vitória, quarta-feira, 15 de outubro de 2003.

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