Descomprometimento
Nosso amigo o
professor PACOS tem na UFES uma secretária que falha e o deixa na mão no NEXEM
da Engenharia. É difícil ser profissional quando a cadeia de apoio não funciona
e isso nos leva às profundezas da crítica, pois como pode o tropical se
avantajar na luta pela sobrevivência do modelo vital e psicológico mais apto
para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES
(municípios/cidades, estados, nações e faixa tropical do planeta) se ele não se
tornar supereficiente EM TUDO, se o des-comprometimento não se tornar em
supercomprometimento?
Esse é o aprendizado
maior: pelo que estamos lutando?
Isso nos remete ao
fosso de interesses entre burguesia ou o conjunto das elites e povo ou o
conjunto dos administrados. Essa separação é a condenação mais grave, de haver
dois projetos gerais, sem um centro comum, ou vermos ainda um
projeto-locomotiva e atrás dele os projetos-vagões sendo puxados à revelia.
Vendo dos conjuntos
a Psicologia (figuras ou psicanálise; objetivos ou metas ou INTERESSES ou
psico-sínteses; produções ou economias; organizações ou sociologias; espaçotempos
ou geo-histórias) devemos nos perguntar PELA EXPRESSÃO PSICOLÓGICA DOS
INTERESSES, que são agora INTERESSES DIVERGENTES, ou seja, de baixo rendimento.
Assim, há esses conflitos que nos levam a expressões que diante do primeiro e
do segundo mundos são ineficientes.
Não há na Academia,
o conjunto das universidades, ninguém que tenha estudado a questão sob essa
ótica do problemático e de sua solução qualitativa, o treinamento dos agentes
intermédios. O que remete a perguntar: queremos saltar? Queremos o
comprometimento do salto e da redefinição geral? E saltar para nós significaria
a soma zero agradar ao par polar oposto/complementar povelite ou nação integralmente,
sem descompensação de nenhum lado? Principalmente, um programa assim
revolucionário pode ser conduzido fora dos marcos revolucionários novos, ou
seja, perguntando de outro modo, a velha revolução burguesa local ainda tem
ímpeto para aceitar o povo brasileiro? As elites brasileiras têm altura
suficiente para a abertura que significaria a aceitação de TODAS AS FEIÇÕES
populares daqui e de agora? Ou ficaremos ainda, como disse Caetano de outro
modo, bebendo e comendo das podridões?
Vitória, terça-feira,
29 de julho de 2003.
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