domingo, 5 de março de 2017


Descomprometimento

 

                            Nosso amigo o professor PACOS tem na UFES uma secretária que falha e o deixa na mão no NEXEM da Engenharia. É difícil ser profissional quando a cadeia de apoio não funciona e isso nos leva às profundezas da crítica, pois como pode o tropical se avantajar na luta pela sobrevivência do modelo vital e psicológico mais apto para PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e faixa tropical do planeta) se ele não se tornar supereficiente EM TUDO, se o des-comprometimento não se tornar em supercomprometimento?

                            Esse é o aprendizado maior: pelo que estamos lutando?

                            Isso nos remete ao fosso de interesses entre burguesia ou o conjunto das elites e povo ou o conjunto dos administrados. Essa separação é a condenação mais grave, de haver dois projetos gerais, sem um centro comum, ou vermos ainda um projeto-locomotiva e atrás dele os projetos-vagões sendo puxados à revelia.

                            Vendo dos conjuntos a Psicologia (figuras ou psicanálise; objetivos ou metas ou INTERESSES ou psico-sínteses; produções ou economias; organizações ou sociologias; espaçotempos ou geo-histórias) devemos nos perguntar PELA EXPRESSÃO PSICOLÓGICA DOS INTERESSES, que são agora INTERESSES DIVERGENTES, ou seja, de baixo rendimento. Assim, há esses conflitos que nos levam a expressões que diante do primeiro e do segundo mundos são ineficientes.

                            Não há na Academia, o conjunto das universidades, ninguém que tenha estudado a questão sob essa ótica do problemático e de sua solução qualitativa, o treinamento dos agentes intermédios. O que remete a perguntar: queremos saltar? Queremos o comprometimento do salto e da redefinição geral? E saltar para nós significaria a soma zero agradar ao par polar oposto/complementar povelite ou nação integralmente, sem descompensação de nenhum lado? Principalmente, um programa assim revolucionário pode ser conduzido fora dos marcos revolucionários novos, ou seja, perguntando de outro modo, a velha revolução burguesa local ainda tem ímpeto para aceitar o povo brasileiro? As elites brasileiras têm altura suficiente para a abertura que significaria a aceitação de TODAS AS FEIÇÕES populares daqui e de agora? Ou ficaremos ainda, como disse Caetano de outro modo, bebendo e comendo das podridões?

                            Vitória, terça-feira, 29 de julho de 2003.

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