domingo, 5 de março de 2017


Contenção do Livre Arbítrio

 

                            Estivemos conversando Clara e eu.

                            Se existe Deus/Natureza, Ele/Ela, ELI, e ELI é onipotente (todo-poderoso, como Deus), onipresente (está em tudo enquanto Natureza, o pólo passivo da relação), onisciente (sabe tudo, por definição da entidade-Deus), onividente (vê tudo, devassa todo o pluriverso, de cabo a rabo), então se segue que a liberdade é doada, pois se houvesse um único opositor verdadeiro possível Deus não seria onipotente, todo-potente. Daí vemos que Satanás é livre apenas na medida em que no mundo-encarnado serve aos propósitos de Deus, de ensinamento dos seres (humanos na Terra e racionais em qualquer lugar). Ele só existe no mundo das aparências ou dos modelados.

                            Eis então o mundo 50/50, no qual os seres podem desfrutar de 50 % de liberdade, ainda que doada. Como é que a liberdade doada, o livre-arbítrio pode funcionar sem prejudicar os planos de Deus? Evidentemente a liberdade de um, se interferisse muito, poderia por a desandar. Entrementes as liberdades de todos e cada um interferem umas nas outras, mas tornando-se caóticas caminham para os atratores e reconduzem ao Plano da Criação = CHAVE DA COMPOSIÇÃO (na Rede Cognata, veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas). Não se põe a disrupção porque o conjunto das interferências se cancela mutuamente e conduz ao centro da esfera, ao eixo do prosseguir, do vir-a-ser, que é aquele que deveria mesmo ser. Assim tudo fica como dantes no quartel de Abrantes = CENTRO = ABSOLUTO, etc. Varia, varia e encosta-se ao centro, centraliza-se. E é assim tudo tão elegante!

                            Vitória, domingo, 20 de julho de 2003.

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