Contenção do Livre
Arbítrio
Estivemos
conversando Clara e eu.
Se existe
Deus/Natureza, Ele/Ela, ELI, e ELI é onipotente (todo-poderoso, como Deus),
onipresente (está em tudo enquanto Natureza, o pólo passivo da relação),
onisciente (sabe tudo, por definição da entidade-Deus), onividente (vê tudo,
devassa todo o pluriverso, de cabo a rabo), então se segue que a liberdade é
doada, pois se houvesse um único opositor verdadeiro possível Deus não seria
onipotente, todo-potente. Daí vemos que Satanás é livre apenas na medida em que
no mundo-encarnado serve aos propósitos de Deus, de ensinamento dos seres
(humanos na Terra e racionais em qualquer lugar). Ele só existe no mundo das
aparências ou dos modelados.
Eis então o mundo
50/50, no qual os seres podem desfrutar de 50 % de liberdade, ainda que doada.
Como é que a liberdade doada, o livre-arbítrio pode funcionar sem prejudicar os
planos de Deus? Evidentemente a liberdade de um, se interferisse muito, poderia
por a desandar. Entrementes as liberdades de todos e cada um interferem umas
nas outras, mas tornando-se caóticas caminham para os atratores e reconduzem ao
Plano da Criação = CHAVE DA COMPOSIÇÃO (na Rede Cognata, veja Livro 2, Rede e Grade Signalíticas). Não se põe
a disrupção porque o conjunto das interferências se cancela mutuamente e conduz
ao centro da esfera, ao eixo do prosseguir, do vir-a-ser, que é aquele que
deveria mesmo ser. Assim tudo fica como dantes no quartel de Abrantes = CENTRO
= ABSOLUTO, etc. Varia, varia e encosta-se ao centro, centraliza-se. E é assim
tudo tão elegante!
Vitória, domingo, 20
de julho de 2003.
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