domingo, 5 de março de 2017


Condição de Doença

 

                            Do processo que abriram injustamente contra mim na SEFA (depois de outros cinco) veio a pressão alta, dela a isquemia de esforço (angina pectoris, pelo nome antigo, minha mãe tinha), daí a obstrução das artérias e a necessidade “de mexer” = DE OPERAR, na Rede Cognata (veja Rede e Grade Signalíticas, Livro 2).

                            Depois de ter feito o cateterismo ou coronariografia passei os piores quinze dias da minha vida.

                            Não há na coletividade aconselhamento psicológico para as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) diante das doenças, especialmente essas que prometem enfarte, o temido AVC (acidente vascular cerebral) e outras belezinhas. Cada um que fique sozinho ou com suas famílias. Nem governos nem empresas, nem a Academia (o conjunto de universidades, faculdades, institutos) se preocupou em oferecer amparo psicológico, importantíssimo nessa fase de transe = DOENÇA = TENSÃO = DEPRESSÃO, etc.

                            Agora, soube pelos jornais que era exigido um cheque ou promissória pelos hospitais antes da internação (ou o doente nem passava pela porta), MESMO COM SEGURO SOCIAL, do tipo UNIMED, que tenho, exigência que foi agora proibida, mas continua sendo ilegalmente exigida.

                            Não há quem analise a questão da doença e da cura sob largo espectro, sob um leque de totalidade das ações de uma e outra parte, quer dizer, ninguém investiga a PSICOLOGIA DA DOENÇA E DA CURA, especialmente sob a ótica da graduação dos terrores. Êta mundo primitivo, sô!

                            Vitória, quarta-feira, 30 de julho de 2003.

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