quarta-feira, 1 de março de 2017


A Insistência dos Bandidos

 

                            A gente vê os bandidos sendo presos continuamente, uns depois dos outros, mas entram novos no cenário a cada ano, a cada mês, sem que seja feito um estudo comparado das motivações psicológicas universais, das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), na Chave do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), na Chave do Sexo (machos, fêmeas, pseudomachos, pseudofêmeas), na Chave das Tarefas (agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, dos serviços e bancárias), na Chave do Ter (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis).

                            Enfim, mais uma vez a Academia passou ao largo.

                            Veja, todos nós cometemos algum gênero de erro. E se tivéssemos ampla liberdade será que nos conteríamos em transgredir os limites a que hoje obedecemos? Mas, por quê, sob a ameaça da lei, uns transgridem e outros não? De pronto o modelo, seguindo a Curva do Sino ou de Gauss, diz que as motivações são (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5) %, ou seja, HAJA O QUE HOUVER 2,5 % ou 1/40 fará sempre, independente de precisar ou não, e sua insistência estará sempre atraindo outros 47,5 %, sendo tal persistência demonstração pedagógica para metade da população. Parece um problema simples, mas ele se apresenta sem solução há milênios, de modo que os estudiosos deveriam ter reparado.

                            Se NUNCA acontece o fim dos bandidos, de onde eles surgem? Se o banditismo prossegue é porque tem valor de sobrevivência; qual seria ele?

                            As respostas estão longe de serem simples.

                            Vitória, quinta-feira, 26 de junho de 2003.

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