A Insistência dos
Bandidos
A gente vê os
bandidos sendo presos continuamente, uns depois dos outros, mas entram novos no
cenário a cada ano, a cada mês, sem que seja feito um estudo comparado das
motivações psicológicas universais, das PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e
empresas) nos AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo), na Chave
do Labor (operários, intelectuais, financistas, militares e burocratas), na
Chave do Sexo (machos, fêmeas, pseudomachos, pseudofêmeas), na Chave das Tarefas
(agropecuárias/extrativistas, industriais, comerciais, dos serviços e
bancárias), na Chave do Ter (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis).
Enfim, mais uma vez
a Academia passou ao largo.
Veja, todos nós
cometemos algum gênero de erro. E se tivéssemos ampla liberdade será que nos
conteríamos em transgredir os limites a que hoje obedecemos? Mas, por quê, sob
a ameaça da lei, uns transgridem e outros não? De pronto o modelo, seguindo a
Curva do Sino ou de Gauss, diz que as motivações são (2,5 + 47,5 + 47,5 + 2,5)
%, ou seja, HAJA O QUE HOUVER 2,5 % ou 1/40 fará sempre, independente de
precisar ou não, e sua insistência estará sempre atraindo outros 47,5 %, sendo
tal persistência demonstração pedagógica para metade da população. Parece um
problema simples, mas ele se apresenta sem solução há milênios, de modo que os
estudiosos deveriam ter reparado.
Se NUNCA acontece o
fim dos bandidos, de onde eles surgem? Se o banditismo prossegue é porque tem
valor de sobrevivência; qual seria ele?
As respostas estão
longe de serem simples.
Vitória, quinta-feira,
26 de junho de 2003.
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