domingo, 5 de março de 2017


A Coragem de Ser Eu

 

Não eu, eu mesmo, myself, o eu total, id-ego-superego – um eu qualquer, uma identidade, um indivíduo. Como dizem, só a pessoa sabe onde dói o calo, só ela sabe de sua alegrias e tristezas, suas somas e multiplicações, suas diminuições e divisões.

O EU CARICATURADO

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Chutaram em 100 bilhões os nascidos, 7,5 bilhões estão vivos.

Nesse amplo mostruário houve muita coragem de ser, de aparecer, de fazer, de ter filhos, de trabalhar, de ajudar a desenhar o palco geo-histórico. Apesar de tão dilatada coragem, não vejo um sítio de estudo do EU, de ser-ter-estar no mundo. Não se trata de biografias-psicografias e sim de tipos gerais.

E houve quem “não aguentou o esbarro”, como dizem na minha terra, porque também não é fácil levar a psicologia-razão adiante, a pressão contrária é muita, é tanta que alguns são estraçalhados e entram em colapso. Chocaram-se contra o muro e mergulharam de vontade própria na inexistência: com permissão das famílias, mas sem falar nomes, deveriam contar a passagem desses, suas crescentes dificuldades e final capitulação ao desastre do auto afastamento – aprenderíamos com esses problemas, talvez ajude alguém a evitar tais trilhas.

Em resumo, mostrar as vidas-psicologias.

Que corajosa gente foi essa, tanto a livre quanto a escravizada, um tipo por dia, em pouco menos de 12 anos quatro milhares.

Vitória, domingo, 5 de março de 2017.

GAVA.

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