quinta-feira, 1 de dezembro de 2016


Os Fracassados Gregos e os Desprezíveis Romanos

 

 

Em seu livro Jacques Le Goff - A História Deve Ser Dividida em Pedaços? São Paulo, UNESP, 2015 (sobre original de 2014) - se mostra devotado à Idade Média tão atacada por tantos bobos, incapazes de pensar em tudo que ela fez nos quase mil anos, tal como definidos de 476 a 1453 – 977 anos, de fato.

Pelo contrário, foi tremenda gestação, a tarefa central de Cristo, a preparação do frutuoso porvir.

Isso de os europeus renegarem mostra bem o que são, renegados, ingratos, inclusive meus antepassados italianos do Vêneto, região de Veneza, Treviso.

CHAMANDO A ATENÇÃO DELES

De trás até 476.
Os gregos tão criativos, a quem devemos tanto em tantas áreas, vinham das estepes e estavam gerando desde 1500 a. C. sem chegar a realmente nada, foram capturados pela potência romana; permanentemente separados em seu excesso de zelo pela individualidade, não formaram Estado-império, exceto o efêmero de Alexandre. Já os romanos em permanente guerra desde 753 a. C., somaram quase 1.230 anos (parte dos quais, desde 33, foi luta pela cristianização de assassinos despudorados) de ataques aos povos submetidos, inclusive gregos.
Interstício supostamente improfícuo da Idade Média, de fato redefinidor de todas as instâncias do ser, do ter, do estar: foi o cadinho em que Jesus construiu a nova consciência.
1453.
Carlos enfrentou e deteve a enxurrada árabe.
O Grande Carlos Martelo detém a invasão dos infiéis em 732.
https://sites.google.com/site/historia1958/_/rsrc/1307393354389/os-arabes-e-o-islamismo/Carlos%20Martel.jpg?height=200&width=162
A Batalha Decisiva, valorosos franceses.
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Expulsão dos árabes em 1492 (mesmo ano da descoberta da América, foi a luta heroica dos ibéricos, resistência começada já em 711, quando chegou a invasão, que possibilitou o avanço europeu).
O lado português foi precursor.
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Wikipédia: “A ideia de guerra santa, pela cruz cristã, só veio a surgir na época das Cruzadas (1096) e já em 1085, os reinos ibéricos já haviam reconquistado mais da metade da península Ibérica. A reconquista de todo o território peninsular durou cerca de sete séculos, só ficando concluída em 1492 com a tomada do reino muçulmano de Granada pelos Reis Católicos” e “Fim da Reconquista para o Reino de Portugal com a conquista de Faro em 1249”.
O lado espanhol da Reconquista (os nortistas nunca falam desse esforço).
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https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Pt-Reconquista2.jpg

As pessoas são ou se fazem de sonsas em razão dos acordos de energia, em vez de pesquisar mais por si e pelos seus.

Os greco-romanos eram povos violentos que guerreavam o tempo todo. A Idade Média é constituída pelos mil anos necessários para curar as feridas e arquitetar o mundo novo; de fato, foi MUITO INVENTIVA, muito mais que a China, largamente, basta comparar, embora frisem a pólvora e os tipos móveis (que não foram aproveitados por lá).

Os europeus, como filhos e netos vivendo no bem-bom, desprezam pais e avós lutadores que lhes forneceram as bases para tudo que é bom atualmente. Começaram na Renascença a falar de “tempos de trevas” e Idade das Trevas, o que de fato nunca existiu, exceto na cabeça inventiva-destrutiva dos intelectuais detestáveis que não pensam, mas falam muito, demais. Os medievos inventaram MILHARES de coisas, o que está sendo mostrado.

Os iluministas doentes mentais doutrinários da super-afirmação das luzes jogaram mais lenha na fogueira.

AS IDADES E OS IDIOTAS INGRATOS

Antiguidade: de -12000 a 476.
Violência em toda parte, desrespeito total dos direitos humanos, absurdo total.
Idade Média: 476 a 1453, cura  cristã da humanidade.
Jesus introduziu as dimensões do refinamento da alma, consertou com seu sacrifício a humanidade doente.
Interstício da Renascença e do Iluminismo, Idade Moderna, de 1453 a 1789.
1789 a 1991.
Planetarização da humanidade sob a condução cristã, Idade Contemporânea.
1991 em diante.
Idade Pós-Contemporânea: o início da Comunhão, digamos assim.

Foi preciso que Deus interferisse para nos afastar do abismo.

Chegam os bobocas e dizem que a Renascença foi como re-nascer, nascer de novo para as “luzes” da Antiguidade greco-romana, de que só pegaram as coisas boas, deixando de fora as atrocidades, as crueldades infindáveis, os malfeitos, toda a insuportável desumanidade.

Quando você vai ver de perto assusta-se, de perto ninguém é normal, como disse Caetano Veloso, mas aqueles eram mais anormais que os atuais: DE LONGE!

Jesus consertou a humanidade quebrada.

E olhe que mesmo Deus precisou para isso de mil anos.

Veja o ponto a que chegaram aqueles panacas.

Serra, domingo, 15 de novembro de 2015.

GAVA.

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