No
Palácio do Duque
No livro muito bom de Vladimir Netto, Lava
Jato (O juiz Sergio Moro e os bastidores da operação que abalou o
Brasil), Rio de Janeiro, Primeira Pessoa, 2016, ele descreve as peripécias não
vou dizer “dos maiores bandidos da história do Brasil”, porque a competição é
feroz em defraudar o povo brasileiro, mas alguns dos maiores.
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O AUTOR.
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O LIVRO.
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Em várias páginas trata de Renato Duque, ex-diretor
de Serviços da Petrobrás, que já tinha sido preso e liberado e foi preso de
novo. Esse traidor da pátria era dono de uma cobertura e tinha comprado outros
dois apartamentos para os filhos, tudo com dinheiro roubado dos brasileiros. O
autor diz que “Duque tinha uma fortuna na parede”.
ORGANIZANDO
O TEXTO
(verdadeira galeria de arte)
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LOCAL.
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QUANTIDADE DE
QUADROS.
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Sala principal.
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24
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Corredor de acesso.
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2
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No corredor para os quartos.
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3
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Escritório.
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15
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Quarto da filha mais velha.
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6
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Closet dela.
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1
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Quarto de Duque.
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6
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Escada que leva ao segundo andar.
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8
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Corredor depois da escada.
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6
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Sala de jogos.
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37
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Quarto das crianças, outros dois closets,
academia, sala de TV, outra escada.
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23
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SOMA.
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131
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Outras encontradas em diversos endereços.
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22
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TOTAL.
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153
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Os quadros apreendidos na OLJ, Operação Lava
Jato, são levados para o MON, Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba – no conjunto
com outros patifes, guarda 268 peças, de que a fração de Renato Duque representa
57 %.
Como o esforço-dinheiro não é deles, gastam
prodigamente, uma parte ficando com a lavandaria, dizem que 20 %. Então, pegam
500 mil da gente, pagam 100 mil com facilidade, compram por 400 mil quadro que
supostamente irá valorizar. Zombam de nós todos, os outros que laboramos com
grande dificuldade diária, gastando o corpo nas tarefas, por vezes muito
exigentes, como as dos operários. São criaturas terríveis, desprezíveis. Não há
perdão para eles, pois sabiam o que faziam.
Vitória, sábado, 17 de dezembro de 2016.
GAVA.


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