Catálogo Capixaba das
Potências Mundiais
Como tenho dito, o
Brasil representa em geral 1/40 da produção mundial, enquanto o ES fica com em
torno 1/40 = 1/1.600 da do mundo (e Linhares agora 1/40 do ES = 1/64.000 – é
uma coincidência). É claro que Linhares é pouco, mas se tomarmos que distritos
e bairros comportam em média três mil pessoas, devem existir deles dois
milhões. Se forem 10 por cidade em média (essas coisas deveriam ser calculadas),
teremos 200 mil cidades e seus municípios. Linhares estar à frente de 136 mil
não é pouco.
Nem é pouco o ES ter
essa renda, que mesmo no visível ultrapassa de 120 nações, inclusive Bolívia,
Uruguai, Paraguai, Cuba. Se forem 50 municípios por estado ou província (o que
acho muito), serão quatro mil, de que o ES estaria à frente de 2,4 mil, na
estimativa (é preciso apurar!).
Enfim, o ES desponta
para ser um grande estado. No meu modo de ver um dos mais importantes do século
XXI, dependendo de os governantes não atrapalharem muito.
E se o Brasil
pretende saltar do terceiro ao primeiro mundo, tudo nele deverá dar tal salto.
Estados, municípios/cidades, empresas, grupos, famílias e indivíduos de
primeiro mundo – uma transformação geral. Tal trans-formação e
trans-conceitualização corresponde a ir além das formas e conceitos atuais,
chegar a novos, a re-novar, a re-moçar, tornar-se moço de novo.
Isso corresponde a
primeiro-mundializar formas e conceitos, a começar pela Psicologia capixaba:
retrans (re-forma e transformação, re-formestruturação) das figuras ou psicanálises
capixabas; retrans dos objetivos ou psico-sínteses capixabas, retrans das
produções ou economias capixabas; retrans das organizações ou sociologias
capixabas; retrans dos espaçotempos ou geo-histórias capixabas.
“Pau a pau”, como
diz o povo, como é que as empresas capixabas enfrentarão (no bom sentido) as
brasileiras e as mundiais? Como os governos se re-formestruturarão para amparar
as pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas capixabas)? Que tipo de
mudanças deve acontecer na pedagogia para torná-la mais aguerrida, mais
propensa a proporcionar o “plus”, aquele algo a mais que fará o capixaba saltar
por sobre as adversidades da competitividade?
Como alterar nossa
mídia (TV, Rádio, Revista, Jornal, Livro e Internet capixabas) de modo que ela
seja de primeiro mundo, rompedora, à frente da frente de ondas da
re-formestruturação mundial? Não é fácil parear com o Washington Post ou o Time
e os jornais todos (por exemplo, os europeus e japoneses); ou a NBC ou ABC, nos
EUA, e a Globo no Brasil. Ou as grandes rádios, ou as grandes editoras. Ou
colocar-se a par de tudo que a Internet faz.
Como fazer esse
pareamento?
Em primeiro lugar, é
preciso olhar a Chave CST.
Chave do SER aperfeiçoada: memórias melhoradas, inteligências mais
ativas, controle ou comunicações mais disciplinadas.
Chave do TER esmerada: materiais aperfeiçoados, energia farta,
informação perfeita.
Tudo no mais alto
grau de proficiência e adequação a essa aceleração. Isso passa pelo
recolhimento dos info-controles mundiais. Quem está à frente (para imitarmos no
que couber) e quem está atrás (para evitarmos os erros)? Portanto, compete
recolher os IC’s sobre as potências mundiais, constituir um Catálogo 1.0, progressivo, um
programáquina (programa-máquina) disponível a todos os capixabas. Tal
providência exige um grupo-tarefa, um corpo de pessoas devotadas, conhecedoras
da importância de sua missão e ligado diretamente ao governempresa estadual, e
aos municipais/urbanos.
Os poderes são muito
grandes para os capixabas, enquanto pessoas, enfrentarem sozinhos. Há de haver
uma conjunção de esforços, uma coletivização do aprendizado, do fazer e do
saber. Sem isso não será possível dar o salto.
Vitória,
sexta-feira, 26 de julho de 2002.
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