Balzac
Da coleção As Maravilhas do Conhecimento
Humano, o IIº Volume (literatura, arte, natureza, filosofia), de Henry
Thomas, é o livro que tenho em mãos, Porto Alegre, Globo, 1957 (comprado em
sebo, R$ 15, quase minha idade, a lapiseira afunda no papel ao marcar). Não
conhecendo os outros volumes, este posso dizer que deveria ser reeditado,
ensinaria coisas muito significativas, de modo nenhum perdeu atualidade.
Nas páginas 82 e 83, fala de Honoré de Balzac,
francês, 1799-1850, apenas 51 anos entre datas, autor da Comédia Humana e do livro
que inaugurou o termo balzaquiana, a mulher com mais de 30 anos, de formas
definidas.
BALZAC
E SUAS OBRAS COMPLETAS
Henry Thomaz diz da intensidade do trabalho
de Balzac: “Balzac foi um dos mais árduos trabalhadores de sua geração.
Desejava criar um mundo de ficção quase tão imenso quanto o mundo da realidade.
Afim de executar essa sobrehumana [assim no original], dormia seis horas por
dia e frequentemente trabalhava as outras dezoito horas”.
E acima: Na galeria de retratos que criou há
nada menos de dois mil caracteres, e cada um deles é uma obra-prima”.
Duas mil personalidades ou psicologias, veja
só!
Proponho então que algum desses bilionários
que estão por aí assuma a causa de dotar a humanidade de visão geral desse
panorama mental, ajuntando um grupo de economistas, advogados, administradores,
contadores e arquiengenheiros para produzir filmes que visem o lucro no sentido
de manter o projeto, não o deixando sucumbir, criando um bloco de auto sustentação,
algo realmente belo, cada personagem desenhado com sua capacidade, altura, peso,
trabalho, tudo operativo, misturando-os então nas geo-histórias.
Algo realmente estonteante, um presente à
humanidade.
Outros representarão os demais autores
relevantes.
Vitória, terça-feira, 13 de dezembro de 2016.
GAVA.



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