domingo, 5 de fevereiro de 2017


Vendendo Ficção

 

Como já disse, capitalizaram o futuro (que nem existe, ficam inventando-o desbragadamente), mostram os falsos futuros concebidos como se tudo fosse ficar bem e melhor – é só lembrar que 2017 é o futuro (real) de, digamos, 1967: este presente lhe parece melhor?

OS FUTUROS VERGONHOSAMENTE INVENTADOS PARA ACALMAR AS POPULAÇÕES – lixões não são mostrados (seriam os de agora, resultantes do passado para o qual este futuro seria solução).

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É verde, todos os problemas ecológicos foram resolvidos, os casais vivem bem.
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É Paris, mas toda resolvida, sem dificuldades nenhumas.
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Obras de arte magníficas. Não há políticos, executivos e juízes ladrões, nem sonegação e corruptos/corruptores.
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São esplendorosos, as dificuldades ficaram no passado, todos estão bem e felizes.

Não há falta de vacinas, não há agrotóxicos nas verduras, as pessoas vivem muito e não se traem, todas as doenças são tratáveis, não há 80 % ou mais com problemas dentários, as vias são todas expressas para carros seguros, os trens-bala da Dilma estão prontos e funcionando.

Enfim, tudo bem – é a mensagem. Contudo, o futuro-agora dos antigos passados não resolveu quase nada, trouxe problemas muito mais agudos, crônicos. E nós ainda pagamos para ter esses supostamente felizes sonhos. Não teremos, e ainda pagaremos caro. Embora devemos lembrar que os pobres e miseráveis nunca são mostrados, só as áreas de ricos e médio-altos, o que também não é explicitado.

Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.

GAVA.

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