Vendendo
Ficção
Como já disse, capitalizaram o futuro (que
nem existe, ficam inventando-o desbragadamente), mostram os falsos futuros concebidos
como se tudo fosse ficar bem e melhor – é só lembrar que 2017 é o futuro (real)
de, digamos, 1967: este presente lhe parece melhor?
OS FUTUROS
VERGONHOSAMENTE INVENTADOS PARA ACALMAR AS POPULAÇÕES – lixões não são
mostrados (seriam os de agora, resultantes do passado para o qual este futuro
seria solução).
É verde, todos os problemas ecológicos
foram resolvidos, os casais vivem bem.
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É Paris, mas toda resolvida, sem
dificuldades nenhumas.
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Obras de arte magníficas. Não há políticos,
executivos e juízes ladrões, nem sonegação e corruptos/corruptores.
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São esplendorosos, as dificuldades ficaram
no passado, todos estão bem e felizes.
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Não há falta de vacinas, não há agrotóxicos
nas verduras, as pessoas vivem muito e não se traem, todas as doenças são
tratáveis, não há 80 % ou mais com problemas dentários, as vias são todas
expressas para carros seguros, os trens-bala da Dilma estão prontos e
funcionando.
Enfim, tudo bem – é a mensagem. Contudo, o
futuro-agora dos antigos passados não resolveu quase nada, trouxe problemas
muito mais agudos, crônicos. E nós ainda pagamos para ter esses supostamente
felizes sonhos. Não teremos, e ainda pagaremos caro. Embora devemos lembrar que
os pobres e miseráveis nunca são mostrados, só as áreas de ricos e médio-altos,
o que também não é explicitado.
Vitória, domingo, 5 de fevereiro de 2017.
GAVA.
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