Uma Esperança no
Futuro
Como eu disse num
artigo anterior, o Brasil de São Paulo em Campinas construiu um supercomputador
por 200 mil reais, juntando 20 máquinas, frente às estrangeiras (em geral
americanas e japonesas; os americanos têm política de restrição por alegadas
razões de segurança políticadministrativa interna) de mais de um milhão e até
de 20 milhões de dólares. Pelo preço menor aqui já saía por 3.000/200 = 15/1,
podendo ser adquirido por qualquer empresa de porte um pouco maior. Um roteador
é colocado no centro, administrando todas as máquinas em conjunto.
Agora produziram um
de 60 mil, menos de 1/3 da vitória anterior, 50/1, o que prenuncia reduções
ainda maiores de preços, quando os gabinetes separados forem retirados e houver
sucessivas compactações de tamanho, até colocarem tudo num gabinete só,
operando como um PC (personal computer, computador pessoal, ou HC, home
computer, computador de casa, para os home office, escritórios do lar) comum.
Não importa quanto tempo, as verdadeiras estações de trabalho estão chegando,
primeiro a 20 mil, depois a preços acessíveis de fato por quase toda família de
classe média, mesmo baixa.
A importância disso
é que nos mais remotos lugares pesquisadores independentes terão em seus lares
(e maior poder computacional ainda se ligados a supercomputadores remotos,
institucionais ou não, por exemplo, ligando várias casas em rede). Isso é uma
verdadeira revolução, porque os criadores isolados não estarão mais impedidos
de trilhar linhas independentes de pesquisa & desenvolvimento teórico &
prático. Você bem pode imaginar o significado disso.
Veja o artigo anexo
como prenúncio desses tempos dadivosos que estão por vir e fique pasmado, como
eu fiquei.
Nas sombras grandes
anúncios estão sendo feitos.
Vitória, sábado, 05
de abril de 2003.
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