Sítios Calmantes
A começar por cores
calmantes verdes, azuis e que tais, ligando-se os sites a psicólogos de plantão
que possam dar conselhos (a pessoas – indivíduos, famílias, grupos e empresas –
anônimas, um embaralhador qualquer do e-mail), de sorte a abrandar as dores das
almas, promovendo geral bem-estar de quase todos que se conectem à Internet ou liguem
por telefone, e melhorando o astral coletivo e individual.
Sítio de bom-humor e
de bom-amor, voltado para a gratificação simples das almas, dando conselhos e
indicando soluções, este é um serviço público inexistente, mas que será do
maior valor quando algum político ou governante o instituir como socorro nestes
tempos terríveis pelos quais passamos todos, especialmente no Brasil.
É preciso que nas
220 nações hajam tradutores (nem todas terão recursos, que devem ser providos
pela ONU: 220 x 220 = 48,4 mil), de modo a não só nativos terem acesso aos
conselhos do grupo de psicólogos como também os estrangeiros todos, porque não
sabemos de onde virá a autêntica empatia, mais que a obrigação do serviço. As
pessoas nele localizadas não devem ali estar por mera obrigação e sim por
legítima afinidade com os necessitados; quando essa ligação acabar devem se
despedir do serviço e ir fazer outra coisa.
É definitivamente
estranho que ninguém tenha pensado nisso antes, existindo a Terra há bastante
tempo como berço humano-sábio. É mais um descaso, um índice da fragilidade das
instituições humanas. O quê os psicólogos estiveram fazendo, descuidados do
mínimo de atenção ao próximo (não admira mesmo nada que não haja paz na Terra,
com tão pouca gente de boa vontade)?
Vitória, domingo, 06
de abril de 2003.
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