Susan Calvin
Em seus inúmeros
contos sobre robôs Isaac Asimov criou a personagem de Susan Calvin, presumida
roboticista do futuro da FC asimoviana, que desenvolve a robótica (palavra
criada por ele) desde os estágios iniciais até torná-la uma grande tecnociência
(não com esses termos, que são em sua força e urgência próprias do modelo,
ainda que usados antes) no século XXI, quando então ela morre.
É personagem muito
convincente, que merece ser mais bem desenvolvida, até tendo um programa
próprio, muitos se engajando na tarefa de lhe dar pseudopersonalidade na
Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança, transporte) e todos
os índices do modelo, tal como na Psicologia (figura ou psicanálise de SC,
objetivos ou psico-sínteses de SC, produções ou economias de SC, organizações
ou sociologias de SC, espaçotempo ou geo-história de SC). Seria preciso
rastrear em todos os contos de Asimov as citações dela. São muitas, mesmo.
O nome em si, o fato
de ser mulher em laboratório altamente intenso de mecatrônica, onde em
princípios homens imperariam, os traços que Asimov desenhou, a própria
pseudo-geo-história que ele embasou, tudo nos faz querer vê-la funcional, no
corpo emprestado de uma boa atriz, com gestual próprio, com uma maneira toda
especial de ser, num programa próprio, que pode ser usado para ensinar
robótica, cibernética, mecatrônica para crianças e adultos, como computação
gráfica aprimorável nas décadas do porvir, até ela se tornar quase onipresente
no futuro do século.
O mesmo pode ser feito,
por sinal, com várias personagens virtuais das quais necessitamos para
facilitar o aprendizado das novas gerações.
Vitória,
segunda-feira, 21 de abril de 2003.
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