Quanto Há para
Comentar
Eis coisas que eu
poderia transformar em artigos:
1. Quem
te Usa Não te Ama:
décadas atrás, lá pela década dos 1970, apareceu nos muros de Vitória essa
frase, que achei genial: “Brasil, quem tem ama não te USA” (sigla para United
States of América, Estados Unidos da América, EUA). Agora, por ocasião da
Guerra do Iraque, picharam “Mundo, quem de USA não te ama”, com o S marcado
como suástica”, indicando o fascismo de Bush, o chamado Frankenstein Jr. Está
certo que ele é mesmo, mas a frase ficou velha, perdeu a graça, caducou,
mostrou o envelhecimento da Esquerda (em maiúscula conjunto ou grupo ou família
de esquerdas), a falta de originalidade, o requentamento dos conceitos, a falta
de aprofundamento em relação à realidade, o ultrapassamento dela pela direita;
2. Picaretas
Ecológicos: vi
hoje mesmo na TV, programa do Pequenas
Empresas Grandes Negócios, creio, um sujeito falando de usar os motivos do
Pantanal para “agregar valor”, como previmos que fariam mesmo, usando a
ecologia com vis propósitos mercantilistas. Não se trata apenas de ganhar, o
que é tolerável, vista a sobreafirmação do lucro, mas de “agregar”, somar
valor, meramente usando o que antes era luta digna;
3. A
Função de Mãe:
veja que desde a primeira menstruação até a última, após a menopausa, a mulher
é sobrecarregada com a função de ser mãe, de dar continuidade à montagem da
espécie. Sua psicologia (assim como a do homem motor maior da existência humana)
é-lhe parcialmente retirada, é abrutalhada, em razão de a biologia/p.2 pesar
tanto, porque o cuidado maior é o de fazer sobreviver os rebentos. A Natureza
joga com força nessa direção e sentido. Assim sendo, digamos dos 13 aos 43 ou
mais, enquanto estão cuidando de ser mães, por 30 anos as mulheres deveriam
receber um reforço psicológico da coletividade de produção, PORQUE a sobrecarga
é grande, no sentido de que a Natureza não pode tolerar veleidades psíquicas,
vontades da alma feminina. É preciso estabelecer algum gênero de compensação;
4. O
Treinamento dos Predadores:
remontando para trás do primeiro filme O
Predador, com Arnold S., deveríamos ver um filme em que, numa socioeconomia
completa, os predadores fossem treinados para sair caçando pelo universo. Isso
dá lugar a muita variação, esse filme piloto permitindo uma série autônoma, em
algum ponto se ligando aos dois filmes do tema, depois admitindo seqüências,
quando tudo tivesse ficado mais encorpado;
5. Um
Mundo Pequeno: a
Selma Hayek, atriz mexicana de vários filmes americanos, notou que viu em
Disneyworld ou Disneylândia, não me lembro, uma seção com esse nome, onde os
países eram representados por bonecas com trajes típicos, mas todas cantando
música em inglês. Seria preciso investigar qual a extensão da diminuição do
mundo nos EUA.
E assim poderíamos discorrer sobre uma
quantidade de temas interessantes, a coisa é praticamente ilimitada. Como
minhas forças são pequenas, venho justamente pedir que outros se juntem à
tarefa de redimensionar o devir humano, alargando as abordagens.
Vitória, domingo, 04 de maio de 2003.
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