Razão e Pensar
Da Rede Cognata
(veja Rede e Grade Signalíticas,
Livro 2) depreendemos que razão = MULHER, o que muito surpreso me deixou, pois
tanto a geo-história mostra-nos pela prática que os homens é que tem pensado,
quanto pelo modelo da caverna vemos que é masculino o pensar, pois os homens
tiveram de especializar sua mente em resolver problemas DO FUTURO, isto é, os
que dependem de maior meditação.
Fiquei surpreso
demais, até perceber que pensar = HOMEM.
O que poderíamos
dizer disso?
Parece que razão é a
coisa absoluta, a memória, não havendo sobre ela julgamento de valor. Ninguém
julga o pote de doce, ele é memória, é absoluto, real, ao passo que o
pensamento é virtual, está sujeito a erros de ligação de dois objetos, cuja
trilha pode desviar da real. A razão é lógica, monal, direta, de formas – ao
passo que o pensar é dual, dialético, relacional, indireto, de conteúdos.
Juntos fariam o PENSAR A RAZÃO e a RAZÃO DO PENSAR, quer dizer, a intelectuação
da memória e a memorização da inteligência, dois resguardos do acerto, como o
par fundamental homulher (digo assim porque fica melhor que “mulhomem”, muito
mais esquisito), a formestrutura, a formidéia, a percepção do externinterno.
Veja que razão =
MULHER = MEMÓRIA, etc., e pensar = HOMEM = PESAR = PENAR = PRISIONEIRO, etc.;
pelas sucessivas traduções poderíamos deduzir muito. Aliás, devemos pensar que
a razão é dedutiva, redutiva, do maior para o menor, enquanto o pensar é
indutivo, ampliativo, do menor para o maior. A razão ou memória é ortodoxa,
conservadora, enquanto o pensar ou inteligência é heterodoxo, revolucionário.
As fases ortodoxas, de contenção e até retrocesso (no extremo, de ditaduras) da
socioeconomia são de domínio da visão da Mulher (em maiúscula conjunto ou
família ou grupo das mulheres), enquanto as de desprendimento e avanço, em
situação de perigo, são as do Homem. Quando haja fase ortodoxa/conservativa
dirigida por homens estes serão necessariamente afeminados, feminilizados,
filhinhos da mamãe.
São essas coisas
chocantes que a Rede Cognata mostra.
Vitória,
segunda-feira, 05 de maio de 2003.
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