Pressão Mutacional
dos Insetos
Nós já falamos do
tempo em que os insetos dominavam o horizonte da Terra. Na realidade, este
ainda é, do ponto de vista da permanência, um mundo dos insetos, e eles são os
predadores terminais de tudo que existe.
Se há, como disse, a
evolução
vertical dentro das mesmas espécies, que as separa umas das outras, há
também a evolução horizontal, que através dos insetos as une, as
aproxima, por exemplo, transferindo genes ou partes deles (em todo caso
qualquer molécula ou a mutação para enfrentamento dos efeitos delas) de umas às
outras, tornando a evolução comunitária.
Se for assim, os
insetos comunicam literalmente os vírus novos que aparecem, igualizando mais ou
menos os estoques horizontais de moléculas (do que é passável, como MOLÉCULAS
INSERÍVEIS NOS PROGRAMAS biológicos de cada espécie em particular), enquanto as
distâncias verticais são mantidas, ou seja, igualizando o que é quantitativo,
enquanto as qualidades têm continuidade. O mesmo vírus (o da AIDS, o HIV) pode
atacar chimpanzés e humanos, porque somos primos 97 a 99 % do estoque genético,
mas não porcos e humanos, digamos, pois o parentesco é menos próximo (exceto
para alguns humanos).
Então, os insetos
exercem essa PM sobre todas as espécies, inclusive entre si, pela
igualitarização, razão pela qual o sistema biológico/p.2 terrestre ou
ecossistema da Terra é muito mais conexo do que pensávamos anteriormente. Além
disso, uma conclusão espantosa e inevitável se apresenta: há, dentro de nós, as
respostas dadas a toda classe de vírus no passado, em todas as espécies que
herdamos e estão desativadas como íntrons. Assim, em todas as trocas humanas
com o ambiente, em cada horizonte espaçotemporal, se acumularam em nós as
respostas às agressões, de modo que estão nos seres humanos as respostas à
gripe espanhola, às sucessivas gripes chinesas, desde quando elas, ao
atacarem-nos, tiveram como resposta a sobrevivência de pelo menos alguns dentre
nós – temos garantia de que aquelas gripes, se retornassem, permitiriam pelo menos
a sobrevivência de alguns. Ao deslocarem o ESPECTRO DE SOBREVIVÊNCIA
lateralmente, fazendo-o zanzar de um para outro lado. Em toda a ascendência
biológica/p.2 da humanidade estão os rebotes às agressões, os contra-golpes,
inclusive aqueles de fundo psicológico/p.3, as precauções quanto aos modos
politicadministrativos passados (Escravismo, Feudalismo e Capitalismo, já em
sua terceira onda).
Pensando assim,
vemos que os íntrons estão longe de ser o lixo que afirmaram; na realidade eles
contêm TODAS as vacinas de nosso ramo sapiens sapies de sobrevivência, até de
nosso galho hominídeo, retornando pelo galho animal até o tronco e daí às
raízes físico-químicas. As contra-respostas da Física/Química, da Biologia/p.2,
da Psicologia/p.3 estão dentro de nós, bem como dentro de todos os seres. O
passado, enquanto cenário, evolução horizontal, e o futuro, enquanto ente,
evolução vertical, estão ambos dentro de nós; em termos psicológicos tanto a
RESPOSTA AMBIENTAL aos cenários quanto a RESPOSTA PESSOAL aos entes. Em
conjunto a RESPOSTA PESSOAMBIENTAL ao cenário-ente é que nos faz ir adiante, e
não apenas a condição humana.
Vitória, domingo, 23
de março de 2003.
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