Poder = Sacerdócio

 

                        Quando os padres e pastores são contrariados eles tramam por décadas a fio até conseguir derrubar o oponente, seja ele qual for, desde imperadores e reis até presidentes e governadores, como se pode ler na geo-história de Constantinopla e de qualquer outra civilização.

                        De fato, na Rede Cognata poder = PADRE = PASTOR = POLÍTICO = SINAGOGA = PIRÂMIDE = POTALA = PORTA = SANTO = SÁBIO = SUJO = POBRE = PODRE = SOLDADO = SOLITÁRIO = SANDÁLIA = SOMBRA = SUBIDA = PEDRA = ENERGIA = PROVOCADOR = ANIMADOR, etc.

                        Olhando o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) geral, temos de vigiar todos os vértices, dentro do Estado políticadministrativo, quer dizer, escolher gente ou quadros para os departamentos dos vértices e da Matemática. Gente de dentro (para saber os trejeitos próprios) e de fora (para ter afastamento suficiente à visão exterior), de modo a fazer permanentemente sintanálises dos grupos.

                        De todos eles os mais organizados são os teólogos/religiosos, especialmente estes últimos, porque fanáticos. Sabe-se lá quantos psicologicamente problemáticos foram encontrar assento e resguardo nas ordens religiosas! Quantos psicóticos, quantos sociopatas, quantos doidos varridos, quantos conspiradores, quantos assassinos, quantos violadores – uma variedade de todos os dementes que já pisaram na Terra.

                        Ademais, é preciso vigiar os próprios políticos do Poder Legislativo, em todos os níveis: federal, estadual e municipal/urbano. È preciso vigiar os governantes do Poder Executivo e os juizes do Poder Judiciário. É preciso vigiar a todos. Mas não como forma de oprimir ou sequer, pela vigilância interrompida ou contínua, amedrontar ou tolher, mas simplesmente vigiar para saber o perfil psicológico, no sentido de prover cura de dentro ou de fora.

                        Os padres e pastores tendem a cair na conspiração.

                        Dentre eles existirão padres que serão sinceros religiosos e ao mesmo tempo entenderão que o Estado deve durar enquanto seja útil à sustentação dos povos e das elites. Serão esses os que formarão (com o conhecimento das direções das igrejas) os grupos de referência e controle.

                        Vitória, sábado, 12 de abril de 2003.