Poder IBM
Sei lá qual é a
colocação da IBM agora, depois que foi suplantada pelas empresas exponenciais
tanto em subida quanto em queda da assim denominada Nova Economia, mas ela é um
poder dentro dos EUA e no mundo. Para se ter uma idéia, a solicitação do nome
dela na Internet pelo Google nos traz de volta 22,4 milhões e páginas, quando o
de UNIVERSITY traz quatro vezes isso, um pouco menos de 85 milhões de páginas
em abril/2003. Acontece que as universidades existem há séculos e são no mundo
seis mil, segundo a Internet. A IBM tem menos de um século. Na realidade
começou a crescer há 50 ou 60 anos.
Com isso de publicarem
“os 100 mais” de tudo não atinaram de investigar realmente as 100 maiores
empresas em cada horizonte geracional, digamos 30 anos: 2000/1970/1940/1910/1880,
etc. O que essas empresas fizeram de especial para atingir os patamares de
proeminência em que se situam? Depois cada capítulo seria desenvolvido como um
livro em separado. Talvez seja interessante fazer das mil maiores, num estudo mais
alentado.
Que poder novo é esse
que pode gerar, mesmo com redundância dos que nada têm a acrescentar, mais de
vinte milhões de artigos? Chega a ser assustador. Acho que nós perdemos a ponta
da corda e não sabemos mais ver a realidade. Depois de livros de esquerda como Poder Global houve uma retração dos
estudos positivos dessas gigantes que tanto interesse despertam em todos,
inclusive em mim. Esse é que é o mal das pesquisas da esquerda: eles lançam
pecha sobre os objetos, impedindo as investigações ulteriores e com isso
enfraquecendo a compreensão geral.
Vitória, sábado, 05 de
abril de 2003.
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