Não para o povo em
geral, para os pesquisadores, seria interessante abordar um determinado filme e
ir vendo quando os atores e atrizes dele foram a seguir morrendo e em que
condições, a quantos anos de distância, qual a Psicologia (figuras ou
psicanálises, objetivos ou psico-sínteses, produções ou economias, organizações
ou sociologias, espaçotempos ou geo-histórias) de cada um.
Veríamos a tela que
é o filme, nela se reunindo, vindo do passado, várias figuras que o fizeram,
dela emergindo e se dirigindo a outros projetos, a seguir morrendo –
compreenderíamos a árvore extraordinariamente complexa que é o Cinema (em
maiúsculas conjunto ou família ou grupo de cinemas), como mudaram as faces e os
corpos dos participantes, suas roupas e posturas ideológicas ou partidárias,
suas crenças.
Posta a tela na
vertical e de perfil, veríamos as setas representando os participantes (também
diretores, continuístas, editores, produtores, etc.) chegando a ela e dela se
afastando, umas figuras sendo cortadas mais cedo e outras mais tarde.
Vitória,
terça-feira, 22 de abril de 2003.
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