terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


O Sofrimento 4A

 

                            Como já dito, imaginei que as quatro classes fundamentais (ricos, médios-altos, pobres e miseráveis, ou A, B, C e D em tudo) pudessem ser subdivididas sucessivamente como AA, AAA e AAAA, neste caso (1/40)4 nos dando apenas 2,5 mil indivíduos (metade crianças em treinamento) em mais de seis bilhões vivos hoje.

                            Teríamos:

                            AAAA, AAAB, AAAC e AAAD (e BAAA, etc.)

                            AAA, AAB, AAC e AAD (e BAA, etc.)

                            AA, AB, AC e AD (e BA, etc.)

                            Finalmente A, B, C e D. A colocação seqüencial não é simples, pois DDDD é extraordinariamente mais miserável que apenas D, a indicação primária dos miseráveis, por exemplo, miseráveis do TER, os que nada tem, por comparação com DDDD (T, do TER), que é absolutamente desprovido de tudo.

                            Agora imagine que haja um 4A que nada sofre e um 4D, que sofre de tudo o tempo todo, aqueles 2,5 mil que os raios perseguem, que caem em todos os buracos, que tropeçam no vento, que perdem o bilhete premiado da loteria: existiria realmente gente assim? É muito importante perguntar, pois se o modelo for verdadeiro, se segue que será possível ajudá-los. Do outro lado temos o Forest Gump lendário, o cara para o qual tudo dá absolutamente certo. Se essa coisa for verdadeira as pessoas, com base em alguns testes, poderão saber se estão enquadrados neste ou naquele caso – o que mudará tudo para os seguros.

                            Vitória, sexta-feira, 14 de março de 2003.

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