O Sofrimento 4A
Como já dito,
imaginei que as quatro classes fundamentais (ricos, médios-altos, pobres e
miseráveis, ou A, B, C e D em tudo) pudessem ser subdivididas sucessivamente
como AA, AAA e AAAA, neste caso (1/40)4 nos dando apenas 2,5 mil
indivíduos (metade crianças em treinamento) em mais de seis bilhões vivos hoje.
Teríamos:
AAAA, AAAB, AAAC e
AAAD (e BAAA, etc.)
AAA, AAB, AAC e AAD
(e BAA, etc.)
AA, AB, AC e AD (e
BA, etc.)
Finalmente A, B, C e
D. A colocação seqüencial não é simples, pois DDDD é extraordinariamente mais
miserável que apenas D, a indicação primária dos miseráveis, por exemplo,
miseráveis do TER, os que nada tem, por comparação com DDDD (T, do TER), que é
absolutamente desprovido de tudo.
Agora imagine que
haja um 4A que nada sofre e um 4D, que sofre de tudo o tempo todo, aqueles 2,5
mil que os raios perseguem, que caem em todos os buracos, que tropeçam no
vento, que perdem o bilhete premiado da loteria: existiria realmente gente
assim? É muito importante perguntar, pois se o modelo for verdadeiro, se segue
que será possível ajudá-los. Do outro lado temos o Forest Gump lendário, o cara
para o qual tudo dá absolutamente certo. Se essa coisa for verdadeira as
pessoas, com base em alguns testes, poderão saber se estão enquadrados neste ou
naquele caso – o que mudará tudo para os seguros.
Vitória,
sexta-feira, 14 de março de 2003.
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