O Lago Ness
Não sabia onde
ficava o Lago Ness, não aparece na Barsa Eletrônica, mas pela Britannica dá
para saber que o Loch Ness fica na Escócia, um dos quatro países da
Grã-Bretanha. Decepcionantemente tem o mesmo comprimento que a Lagoa Juparanã,
23 milhas ou 36 quilômetros, embora seja incomparavelmente mais profundo, pois
atinge 240 metros ou 788 pés, enquanto a nossa lagoa em Linhares não deve
chegar a mais que algumas dezenas de metros. Em área também é muito maior, com
1.800 km2 ou 700 milhas quadradas, enquanto a Juparanã não deve
atingir mais que 100 km2.
Agora, é lá que fica
o MONSTRO DO LAGO NESS, muito famoso, ao passo que no ES se existe algum monstro
deve estar fazendo política e não escondido debaixo d’água.
Em todo caso, quando
pensamos em qualquer criatura, devemos visualizar a mesopirâmide, até onde é
possível. No caso humano consta de PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos,
empresas) em AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações, mundo). E há os
super-reinos biológicos/p.2: fungos, plantas, animais e antropóides. O MLN
(monstro do Lago Ness) come e é comido (nós mesmo seremos devorados pelos
vermes). Tem família (ou deve ser bem longevo, já que vem sendo “visto” há
bastante tempo) e filhos e filhas, quer dizer, esposa (ou marido) e rebentos.
Casa, lugar para passear, quem sabe amigos! Como é que uma comunidade assim tão
festiva pode permanecer escondida sem ser inteligente? Pois, veja, são 1.800 km2,
mas isso é apenas 1/25 da área do ES – é bastante, mas não é tanto assim. Não
estamos falando das vastas águas oceânicas, onde no total estão 340 milhões de
km2, mas de algo bem mais modesto.
Em todo caso, o MLN
vive num cenário. Come plantas, peixes, moluscos, conchas, o quê? Onde dorme?
Pois há a Bandeira da Proteção (lar, armazenamento, saúde, segurança,
transporte). Quanto à segurança, é predado, é atacado? Quando a gente traz o
MLN do cenário fantástico para a realidade uma série de impedimentos se avoluma
e dificulta tudo, pois na verdade ele tem uma quantidade de necessidades materiais,
corriqueiras, como a de defecar, de fazer sexo, umas coisinhas assim. Por outro
lado, quando despimos os seres de seus atributos de realidade quase tudo se
pode fazer, como nos desenhos animados. Mas aí não é tão absorvente, é?
Vitória, sexta-feira,
14 de março de 2003.
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