O Que Fica
Que é que fica de
cada plano geográfico? Veja-os como folhas de um livro, a História sendo a
contagem de como cada ponto G1 se liga a cada ponto G2. De um determinado ponto
G (i) do passado ficou o quê? Por exemplo, de 1972 ficou o quê?
Da Psicologia (das
figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou
economias, das organizações ou sociologias, das geo-histórias ou espaçotempos)
ficou o quê? O que sobrou, restou, mantém-se atual, vivo, próspero e todos os
adjetivos para aqueles substantivos, o que remanesceu?
Rastreando a mídia
(TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) em relação às presumidas
fanfarras do passado, o que sobrou de proveitoso, de significativo, de valor?
Os acadêmicos, sendo tantos em tantos lugares, com tanto tempo vago + o
interesse, com a obrigação de publicar nas revistas nacionais e internacionais,
podem realizar esse levantamento espantoso, que a geo-história ainda não
manifestou, nem muito menos a Psicologia mais vasta.
Os índices, seguramente
seriam:
1. Quantos continuam sendo pronunciados
depois de 10 anos?
2. Quantos depois de 20?
3. Quantos depois de 40?
4. Quantos depois de 160?
5. Quantos depois de 320? ...e assim por
diante.
Queremos saber como os planos
sucessivos geográficos vão sendo comprimidos nos novos que estão aparecendo. A
História é um moedor, um compressor, refreia os elementos qualitativa e
quantitativamente. Desejamos conhecer em que medida, em que percentual os
elementos deixaram de significar para a sobrevivência do futuro. É nossa
expectativa, também, saber como as épocas se deixam iludir por este ou aquele
personagem.
As pessoas estiveram perdendo muito
tempo, fazendo as perguntas incorretas. Porisso não migraram para uma GH e uma
Psicologia matematizáveis, para grande desgosto de todos, exceto os que vivem
do apanágio.
Vitória, domingo, 23 de fevereiro de
2003.
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