sábado, 4 de fevereiro de 2017


O Que Fica

 

                            Que é que fica de cada plano geográfico? Veja-os como folhas de um livro, a História sendo a contagem de como cada ponto G1 se liga a cada ponto G2. De um determinado ponto G (i) do passado ficou o quê? Por exemplo, de 1972 ficou o quê?

                            Da Psicologia (das figuras ou psicanálises, dos objetivos ou psico-sínteses, das produções ou economias, das organizações ou sociologias, das geo-histórias ou espaçotempos) ficou o quê? O que sobrou, restou, mantém-se atual, vivo, próspero e todos os adjetivos para aqueles substantivos, o que remanesceu?

                            Rastreando a mídia (TV, Revista, Jornal, Livro, Rádio e Internet) em relação às presumidas fanfarras do passado, o que sobrou de proveitoso, de significativo, de valor? Os acadêmicos, sendo tantos em tantos lugares, com tanto tempo vago + o interesse, com a obrigação de publicar nas revistas nacionais e internacionais, podem realizar esse levantamento espantoso, que a geo-história ainda não manifestou, nem muito menos a Psicologia mais vasta.

                            Os índices, seguramente seriam:

1.       Quantos continuam sendo pronunciados depois de 10 anos?

2.      Quantos depois de 20?

3.      Quantos depois de 40?

4.     Quantos depois de 160?

5.      Quantos depois de 320? ...e assim por diante.

Queremos saber como os planos sucessivos geográficos vão sendo comprimidos nos novos que estão aparecendo. A História é um moedor, um compressor, refreia os elementos qualitativa e quantitativamente. Desejamos conhecer em que medida, em que percentual os elementos deixaram de significar para a sobrevivência do futuro. É nossa expectativa, também, saber como as épocas se deixam iludir por este ou aquele personagem.

As pessoas estiveram perdendo muito tempo, fazendo as perguntas incorretas. Porisso não migraram para uma GH e uma Psicologia matematizáveis, para grande desgosto de todos, exceto os que vivem do apanágio.

Vitória, domingo, 23 de fevereiro de 2003.

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