terça-feira, 7 de fevereiro de 2017


O Futuro do Biografado

 

                            Os judeus têm aquele conceito formidável de emanação, o que emana, o que sai, a que redenominei “saição” (é cognato na Rede Cognata), para chamar atenção, mas que nós poderíamos chamar de PROPAGAÇÃO, o ato permanente de propagar, alastrar, difundir, disseminar, multiplicar, propalar.

                            Marx, por exemplo, foi tremendamente propagado, reproduzido, proliferado. Quantas coisas emanaram ou saíram dele, estão saindo e sairão no futuro? Quantas de Jesus?

                            Como está posto no artigo Biografia Expandida, neste Livro 26, cabe falar do futuro do biografado. Como era o mundo antes dele chegar? Como ficou depois que apareceu? Em que medida mudou com o passar das décadas, ainda em vida, ou depois da morte? Evidentemente isso está subscrito no demonstrativo geo-histórico, o que é pertinente, não poderia deixar de ser.

                            Mas aqui desejo ver o funil, o cone que emerge do ponto onde se inseriu na Geo-História e na Psicologia aquele personagem em especial. Como era o dicionárienciclopédico antes dele, como ficou depois? Em que palavrimagens ele (ou ela) interferiu? Como ficou a políticadministração? Como se sentiram os conjuntos pessoambientais durante sua vida e depois de sua morte? Que projetos os conjuntos tocaram adiante em nome daquela existência? Só para refletir, de que o mundo seria esvaziado com a ausência de Cristo?

                            Não se trata de contar a GH das instituições, dos órgãos, dos governempresas, e sim da pessoa mesmo, daquilo que saiu dela, de sua encarnação, de sua vivência produtiva (e reprodutiva, certo ou erradamente, após sua morte).

                            Vitória, sexta-feira, 14 de março de 2003.

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