O Futuro do Biografado
Os judeus têm aquele
conceito formidável de emanação, o que emana, o que sai, a que redenominei
“saição” (é cognato na Rede Cognata), para chamar atenção, mas que nós poderíamos
chamar de PROPAGAÇÃO, o ato permanente de propagar, alastrar, difundir,
disseminar, multiplicar, propalar.
Marx, por exemplo,
foi tremendamente propagado, reproduzido, proliferado. Quantas coisas emanaram
ou saíram dele, estão saindo e sairão no futuro? Quantas de Jesus?
Como está posto no
artigo Biografia Expandida, neste
Livro 26, cabe falar do futuro do biografado. Como era o mundo antes dele
chegar? Como ficou depois que apareceu? Em que medida mudou com o passar das
décadas, ainda em vida, ou depois da morte? Evidentemente isso está subscrito
no demonstrativo geo-histórico, o que é pertinente, não poderia deixar de ser.
Mas aqui desejo ver
o funil, o cone que emerge do ponto onde se inseriu na Geo-História e na
Psicologia aquele personagem em especial. Como era o dicionárienciclopédico
antes dele, como ficou depois? Em que palavrimagens ele (ou ela) interferiu?
Como ficou a políticadministração? Como se sentiram os conjuntos
pessoambientais durante sua vida e depois de sua morte? Que projetos os
conjuntos tocaram adiante em nome daquela existência? Só para refletir, de que
o mundo seria esvaziado com a ausência de Cristo?
Não se trata de
contar a GH das instituições, dos órgãos, dos governempresas, e sim da pessoa
mesmo, daquilo que saiu dela, de sua encarnação, de sua vivência produtiva (e
reprodutiva, certo ou erradamente, após sua morte).
Vitória,
sexta-feira, 14 de março de 2003.
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