No Ramo dos
Sanduíches
Lembrando do Bauru
(345 km da capital, quase 300 mil habitantes), que foi feito em homenagem a
essa cidade de São Paulo, pensei que poderíamos fazer o mesmo em relação ao
Espírito Santo, do qual quero destacar Linhares, onde morei, e Burarama, que é
distrito de Cachoeiro de Itapemirim (onde nasci). Não se trata de mim, mas
ficaria bem estranho eu colocar uma qualquer cidade e um não-específico
distrito, porquanto me perguntariam as razões – as pessoas não aceitam bem não
haver motivo algum.
Além disso, Burarama
e Linhares são nomes únicos, não-compostos, um com quatro e outro com três
sílabas, ambos têm muitas vogais, o que soa bem; por razão não especificada os
latinos se apóiam bastante nelas. Diz-se que são macias, redondas as palavras
que as possuem.
São as idéias 291/9
e 291/10, como se verá no anexo.
Repare que cada
coisa deve ter um apelo diferente.
No caso do Linhares é o triângulo, com um centro
no pão do meio que reterá a pasta e os temperos, em sua maior parte. Um triângulo
eqüilátero com círculo no meio é, por motivo desconhecido - em todo caso
místico -, denominado Coroa de Deus, creio que em virtude de haver um centro no
triângulo, equivalente à produção de um modelo viável, equilíbrio dos três. O
par polar oposto/complementar tem um terceiro motor, que é a solução, e os três
juntos seriam assim sinalizados, pelo menos na explicação do modelo.
No caso do Burarama é o fato de ele ser enrolado,
como um rocambole de pão bem fino, espécie de árabe, com pasta colocada
internamente, passada como se fosse manteiga, e tudo enrolado e posto num saco
redondo, como um cilindro envolto por plástico, impedindo que a pessoa se suje,
como já se faz com sanduíches retangulares ou quadrados, só que nesse caso com
esse arredondado, menos ofensivo em termos de plasticidade.
A divulgação dos
dois nomes no país (e até, auspiciosamente, no mundo) servirá não só de
propaganda como, pelo alardeamento das qualidades dos dois lugares, de atrator
de atenção e, quem sabe, de investimentos.
Se for possível
oferecer a uma das grandes redes, McDonalds e Bob’s, seria melhor, com uma
parte da remuneração sendo uma quantia inicial, com um valor ínfimo sendo pago
por cada sanduíche, mas não sei se a atitude quase monopolista, em todo caso
bipolar, em conjunto hegemônica, os faria aceitar. Se aceitarem deixar a cargo
deles a negociação posterior. Talvez seja o caso de fazer e vender, ou começar
uma rede própria. Preparar-se para fornecimento em grandes escalas a quem copie
a idéia e para comprar ações e cotas dos competidores, como exposto nos textos
dos livros. Talvez se deva ganhar aí e não em processos que visem impedir a
disseminação (o que, de fato, pode ser virtualmente impossível, a menos de um
grande suporte de retaguarda).
Vitória, quinta-feira,
20 de março de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário