O Açude de Dinheiro
O fato de os bancos
terem estado nas mãos dos capitalistas canalhas não faz deles instrumentos da
ineficiência socioeconômica por excelência, pelo contrário.
No modelo os bancos
apareceram como o centro da Economia [cinco setores: 0. Bancos, 1. Agropecuária/extrativismo,
2. Indústrias, 3. Comércio, 4. Serviços], que é um dos segmentos da Psicologia
[0. Espaçotempo ou geo-história, 1. Figuras ou psicanálises, 2. Objetivos ou
psico-sínteses, 3. Produções ou economias, 4. Organizações ou sociologias].
Assim, por ser o
centro da Economia, o Banco (em maiúscula, conjunto ou família ou grupo de
bancos) é o produtorganizador do espaçotempo ou geo-história. É ele que orienta
o info-controle ou info-comunicação em todas as direções e sentidos, dizendo o
quê pode ou deve funcionar. Serve de mediador entre o SER (memória,
inteligência e controle) e o TER (matéria, energia, informação). O Banco é O
CONSTRUTOR DO ESPAÇOTEMPO psicológico, enquanto financiador de todo tipo de
transferência de IC. Poderíamos pensar nas REDES DE TRANSFERÊNCIA DE
INFO-CONTROLE, RTIC, canais mais ou menos largos de transferência do que em
geral as pessoas chamariam de “dinheiro”, todo tipo de operação bancária, todos
aqueles canais de irrigação dos corpomente financeiro da humanidade.
Assim, os bancos são
como açudes ou diques ou usinas que elevam a quantidade de dinheiro, obtendo
desse jeito enormes economias de escala, capazes de projetar objetos
socioeconômicos preferenciais a grandes distâncias relativas. Tais objetos S/E
são aqueles escolhidos pelos diretores governempresariais, por exemplo,
patentes.
Desse modo os bancos
retêm nos períodos de fartura e liberam nos períodos de seca financeira, quando
a descrença atinge a quase todos. Regulando o fluxo de “dinheiro”, quer dizer,
de info-controle, os bancos controlam e administram toda a Psicologia humana.
Vitória,
terça-feira, 15 de abril de 2003.
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