Modelo em Quadrinhos
Já disse da
necessidade de apresentar o modelo às pessoas (indivíduos, famílias, grupos e
empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), mas agora
quero falar da importância de colocá-lo em imagens (desenhos, pinturas,
fotografias), até com o auxílio das demais tecnartes, de modo que o povo possa
ter acesso imediato, sem ser através de palavras, que não é a praia dele – o
povo SE RECUSA a ler, definitivamente ele não deseja ler.
É preciso ser
cuidadoso, para não reduzir o modelo a uma quantidade de gráficos que tenham a
mínima chance de se tornar ícones, desenhos venerados. De modo algum deve haver
concentração formal, direcionalidade tal que redunde na significação exagerada.
Precauções devem ser
anunciadas no sentido dos estudos mais profundos das palavras, e principalmente
que o modelo é, por natureza,
incompleto, sujeito a pequenos erros, embora esteja certo em sua formestrutura
geral.
Os quadrinhos devem
ser de desenhistas de ótimos a excelentes, como Bilal, Moebius, Mozart Couto e
tantos outros do mesmo nível nos álbuns europeus e brasileiros (mas, raramente
dos quadrinhos americanos ou japoneses, que são quase sempre descuidados),
cuidando-se de não encher o quadro de excessivos elementos, porque cada figura
demanda meditação, olhar continuado e profundo.
Vitória,
sexta-feira, 04 de abril de 2003.
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