quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017


Modelo em Quadrinhos

 

                            Já disse da necessidade de apresentar o modelo às pessoas (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e ambientes (municípios/cidades, estados, nações e mundo), mas agora quero falar da importância de colocá-lo em imagens (desenhos, pinturas, fotografias), até com o auxílio das demais tecnartes, de modo que o povo possa ter acesso imediato, sem ser através de palavras, que não é a praia dele – o povo SE RECUSA a ler, definitivamente ele não deseja ler.

                            É preciso ser cuidadoso, para não reduzir o modelo a uma quantidade de gráficos que tenham a mínima chance de se tornar ícones, desenhos venerados. De modo algum deve haver concentração formal, direcionalidade tal que redunde na significação exagerada.

                            Precauções devem ser anunciadas no sentido dos estudos mais profundos das palavras, e principalmente que o modelo é, por natureza, incompleto, sujeito a pequenos erros, embora esteja certo em sua formestrutura geral.

                            Os quadrinhos devem ser de desenhistas de ótimos a excelentes, como Bilal, Moebius, Mozart Couto e tantos outros do mesmo nível nos álbuns europeus e brasileiros (mas, raramente dos quadrinhos americanos ou japoneses, que são quase sempre descuidados), cuidando-se de não encher o quadro de excessivos elementos, porque cada figura demanda meditação, olhar continuado e profundo.

                            Vitória, sexta-feira, 04 de abril de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário