Leite Proporcional
O que desejamos
obter do leite não é a água, que já temos em casa, mas suas propriedades, a
saber, gorduras, proteínas, vitaminas, o que for. A água é só o excipiente, o
condutor, o veículo, tanto assim que inventaram o leite em pó.
O
LP fica entre o leite natural, como sai da vaca, e o leite em pó, em várias
proporções. É evidente, pelo conceito, que o leite manipulado pelas usinas de
beneficiamento, como a Selita e a CCPL, com a pasteurização e a retirada de
gordura é uma espécie de leite proporcional ao qual não se dá tal nome, e sim
Tipo B e tipo C, mas até o Tipo A, que supostamente foi apenas pasteurizado, e
é vendido às elites como integral, é manipulado e proporcional.
Poderíamos dizer que
há os LP DE ACRÉSCIMO, aos quais são acrescentados produtos, e os LP DE
REDUÇÃO, dos quais são retiradas frações. Fiz um anteprojeto, que entreguei na
Assembléia Legislativa do ES, sugerindo os LPA, mas creio que não foi adiante.
Aqui, pelo contrário, são os LPR, de redução, de diminuição do teor de água, e
não das frações funcionais outras.
Retirando 10 % ou 20
% ou que percentual for de água, ficará mais concentrado, daí no frasco
escrevendo-se L-10, L-20, L-30, etc., ou apenas L10, L20, porque o “menos” pode
pegar mal, as pessoas (com toda razão) não gostam de se ver subtraídas. Ficando
num recipiente menor, dado que apenas 900, 800, 700 ml, ou colocando mais para
dar um litro, 1.000 ml, cobrando mais, R$ 1,20, R$ 1,30, o que for, e aí sim
escrevendo L+10, L+20, etc. E se forem acrescentadas proteínas, gorduras,
açúcares e outras moléculas, mostrando isso na capa. Acho que as duas versões,
tanto em volume igual e maior potência, quanto em volume menor.
Leites especiais
para magros, para superalimentação de atletas, de crianças, de grávidas, de
ampliação das potências, e não de redução. Tomando menos água e se alimentando
mais.
Vitória, quinta-feira,
20 de março de 2003.
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