Horizonte do Dilúvio
A Bíblia diz que
choveram 40 dias e 40 noites e dá a entender que a Arca (= BARCA, na Rede
Cognata, q.v. o texto Rede e Grade
Signalíticas, no Livro 2) de Noé estava acima das águas, que cobriam tudo,
sendo solto um corvo que não retornou e uma pomba que voltou com um ramo de
oliveira no bico, denotando ter encontrado terra, depois do quê a nave pousou
no Monte Ararat (= MONTE G).
Conforme já mostrado
várias vezes, o derretimento de todas as neves do planeta não faria subir as
águas dos oceanos mais que 70 metros. Então, como já vimos, por esse lado não
é, e já concluímos também que a Bíblia é lógica, porisso a razão deve ser
outra.
A única coisa que
faria chover por “40 dias e 40 noites” (significando muito tempo) seria a queda
de um meteorito, mas não pode ser excessivamente grande ou de outra forma teria
dizimado toda a vida. O grande de 65 milhões de anos atrás que caiu na
Península de Iucatã, como sugeriram e depois determinaram os Alvarez, e cravou
uma cratera de 150 km de diâmetro, dizimou 70 % da vida da época, enquanto o
supergrande que caiu não se sabe aonde há 250 milhões de anos apagou 99 % dela.
Desses não será. Deve ser um pequeno, que levantou uma nuvem de poeira, como
eles sempre fazem, ocultando o Sol parcialmente por décadas, provocando enorme
onda, que foi sentida no mundo inteiro (há testemunho em toda parte e a Epopéia
de Gilgamesh, da Suméria, o menciona também, ou o fez primitivamente, podendo
ser a fonte bíblica; mas noutras partes do mundo fala-se do Dilúvio), além de
fazer chover continuamente, durante muito tempo.
Bom, se tal
meteorito caiu, deixou necessariamente rastros, sob a forma de depósitos de
lama e poeira nalgum horizonte estratigráfico, que pode ser pesquisado e
encontrado. De fato, já o foi, salvo engano. Veja que é fenômeno na memória
humana, então deve ser de pouco antes da invenção da escrita, que se deu em 3,5
mil antes e Cristo, portanto há 5,5 mil anos. As pessoas se recordavam, como
que envoltas em brumas, do fenômeno, a ponto de descrevê-lo em várias lendas ao
redor da Terra.
Não pode ter caído
no solo, porque se o fizesse não levantaria tal onda; daí que com certeza
possamos esperar ter caído mesmo na água. Fica mais difícil de achar, mas não
impossível, com a capacidade atual da tecnociência e os satélites de mapeamento
varrendo os oceanos. Um tal meteorito poderia de fato engolir uma civilização
pretérita, como a de Atlântida.
Sendo a Bíblia
lógica, como já determinamos, e pelas confirmações já obtidas histórica,
podemos contar como certo que tenha caído tal meteorito, e foi bastante grande
a ponto de engolir todas ou quase todas as pessoas de então, menos Noé e sua
família (e, naturalmente, os animais e plantas). Seguramente a realidade
diverge bastante e será sempre mais complexa. Se tal civilização existiu (como
já determinamos noutro texto, teria sido antes de 3,5 mil a.C., talvez uns dois
mil anos ou mais, quem sabe coincidindo com o horizonte dado por Platão, há
11,5 mil anos), rastros dela podem ser encontrados e expostos.
Se as coisas
convergirem, SE SEGUE QUE Noé era um atlante, aliás, toda uma família de
atlantes, os remanescentes de sua raça (que, pelo visto, vivia 900 anos, o que
torna tudo muito mais interessante).
Com tanto “se”,
podemos colocar mais um: se for assim, então as pesquisas devem se situar em
9,5 mil anos antes de Cristo, em busca de artefatos e provas de escrita. Isso
significa toda a Psicologia (figuras ou psicanálises, objetivos ou
psico-sínteses, produções ou economias, organizações ou sociologias, espaçotempos
ou geo-histórias) dos atlantes, especialmente sua Economia (agropecuária-extrativismo,
indústrias, comércio, serviços e bancos atlantes). Concretamente. Se existiram,
ENTÃO fabricaram coisas, que podem ser encontradas.
O cenário seria
este: um meteorito caiu, com aviso prévio (deveria ser astronomia bem
adiantada, porque atualmente os tecnocientistas só podem emitir aviso com
questão de dias, e mesmo assim se o objeto for descoberto POR ACASO) de algumas
semanas, a ponto de dar tempo de construir a Arca. Isso seria em 9,5 mil a.C.
Passados 6,0 mil anos, em 3,5 mil a.C. a escrita foi “reinventada”
simultaneamente no Egito e na Suméria.
Se caiu, a cratera pode ser achada.
Vitória, sábado, 19
de abril de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário