sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


Golpes de Estado

 

                            Durante mais de um século, aliás, desde a independência a Bolívia tem tido um golpe de estado atrás do outro, um por ano em média, creio, ou algo assim. Os golpes foram freqüentes, através da geo-história do planeta, inclusive na Europa, que é agora estável. Ainda nas décadas dos 1920 e 1930 a Europa foi palco constante de golpes e eles ainda ficaram depois zombando dos outros, mais recentemente. A África e a América do Sul, então, são mestres em golpear a democracia, as regras estabelecidas antes.Só os EUA escaparam.                          

                            Como os golpes surgem? Quais dão certos? Quem começa o movimento e em nome do quê? Quantas vezes se apela a “causas”? Como preparam os golpes? São civis ou militares? A quem beneficiam? Evidentemente temos centenas de perguntas a fazer. Creio que quem as responda conseguirá um best seller, livro de verdadeiramente grande saída, no mundo inteiro. Como eram os golpistas? De que classe social eram? Onde conseguiram dinheiro ou apoio? Como foi sua pregação?

                            A sintanálise psicológica (de figuras ou psicanálises dos golpistas, de objetivos ou psico-sínteses, de produções ou economias envolvidas, de organizações ou sociologias que apoiaram, de espaçotempos ou geo-histórias de realização) geral, especialmente a econômica (agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos) de antes e de depois. Que promessas fizeram ao povo e às elites? Como enfeixaram o governempresa? Como trataram as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos, empresas) e os AMBIENTES (municípios/cidades, estados, nações e mundo)?

                            Enfim, queremos um panorama o mais amplo possível, algo de detalhado mesmo, para apreciar com apuro a razão que leva as pessoas a contrariarem a ordem estabelecida, o estabelecimento, o status quo, caminhando para a ilegalidade do golpe, depois sancionado.

                            Vitória, sexta-feira, 16 de maio de 2003.

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