quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017


Filmando a Epopéia

 

                            Por epopéia quero dizer a Epopéia de Gilgamesh, sucessor de Utnapishtim, o Noé sumério, de cuja lendária existência foi extraída provavelmente a lenda bíblica. Escrita por volta de 2000 a.C., ela se refere a um tempespaço lendário muito anterior, relativo a Uruk (que, por sinal, é o lugar do Vaso de Warka, de cerca de 3,5 mil antes de Cristo, queira ver os textos das posteridades). A lenda de Gilgamesh teria se passado por volta de 3,0 mil antes de Cristo.

                            Como nas lendas bíblicas, os reis semi-deuses sumérios viviam muito e reinavam muito. Caracteristicamente, no livro de Zecharia Sitchin, A Escada para o Céu, São Paulo, Best Seller, s/d, original de 1980, p. 153, o autor diz que pela Lista de Reis Sumérios o filho de Shamash com certa humana reinou por 324 anos, enquanto o filho dele o fez por 420 anos.

                            Esse tipo de coisa agrada a qualquer um e com suficientes recursos os grandes diretores de Hollywood podem fazer filmes esplendorosos, a partir de roteiros absorventes. A Epopéia de Gilgamesh é por si mesma absolutamente atrativa, cheia de peripécias, algo de empolgante, completamente cativante.    

                            Ainda mais do modo como Sitchin coloca, fica ainda melhor, mesmo ou principalmente se ele assume posturas superlativas e fora da realidade (segundo as pessoas – ele bem pode estar falando sobre a realidade, mas parece forçar). Combinando seus livros e hipóteses com os de Däniken e outros uma série de filmes belos e suas séries pode emergir, para grande gratidão de todo o gênero humano, porque o que mais falta em nossas vidas é divertimento de alta qualidade.

                            Em vez de ficar apenas nas lendas bíblicas, muitas outras fontes podem ser consultadas, visando proporcionar reflexões distintas e mais emoções de alto teor de adrenalina, sem ser com tiroteios, mortes e achincalhamento.

                            Vitória, domingo, 27 de abril de 2003.

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