Filmando a Epopéia
Por epopéia quero
dizer a Epopéia de Gilgamesh, sucessor de Utnapishtim, o Noé sumério, de cuja
lendária existência foi extraída provavelmente a lenda bíblica. Escrita por
volta de 2000 a.C., ela se refere a um tempespaço lendário muito anterior, relativo
a Uruk (que, por sinal, é o lugar do Vaso de Warka, de cerca de 3,5 mil antes
de Cristo, queira ver os textos das posteridades). A lenda de Gilgamesh teria
se passado por volta de 3,0 mil antes de Cristo.
Como nas lendas
bíblicas, os reis semi-deuses sumérios viviam muito e reinavam muito.
Caracteristicamente, no livro de Zecharia Sitchin, A Escada para o Céu, São Paulo, Best Seller, s/d, original de 1980,
p. 153, o autor diz que pela Lista de Reis Sumérios o filho de Shamash com certa
humana reinou por 324 anos, enquanto o filho dele o fez por 420 anos.
Esse tipo de coisa
agrada a qualquer um e com suficientes recursos os grandes diretores de
Hollywood podem fazer filmes esplendorosos, a partir de roteiros absorventes. A
Epopéia de Gilgamesh é por si mesma absolutamente atrativa, cheia de
peripécias, algo de empolgante, completamente cativante.
Ainda mais do modo
como Sitchin coloca, fica ainda melhor, mesmo ou principalmente se ele assume
posturas superlativas e fora da realidade (segundo as pessoas – ele bem pode
estar falando sobre a realidade, mas parece forçar). Combinando seus livros e
hipóteses com os de Däniken e outros uma série de filmes belos e suas séries
pode emergir, para grande gratidão de todo o gênero humano, porque o que mais
falta em nossas vidas é divertimento de alta qualidade.
Em vez de ficar
apenas nas lendas bíblicas, muitas outras fontes podem ser consultadas, visando
proporcionar reflexões distintas e mais emoções de alto teor de adrenalina, sem
ser com tiroteios, mortes e achincalhamento.
Vitória, domingo, 27
de abril de 2003.
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