Escritório
Pós-Moderno
Esta idéia já foi
explorada em Timecop, Guardião do Tempo,
com Jean-Claude van Damme, mas agoraqui trata-se de uma versão diferente.
É evidente (como já
demonstrei) que não existem nem passado nem futuro, porisso a idéia do EPM já
estaria condenada: um escritório atual, ou futuro, de contabilidade, com acesso
a uma enorme base de dados de empresas daquele presente e de seu passado,
permitindo todo tipo de investimento, até que a maior parte da riqueza seja da
pessoa que o conduz e seus associados.
Só que aqui a forma
de “ir ao passado” é manipulando o enorme programa que gera o espaçotempo, nos
moldes de manipulações do tipo de Show
de Trumann e de Matrix,
reprogramando-o, o que seria então perseguido pela Polícia do Programa, que por sua vez é controlada por um poder mais
alto ainda, que se encarrega de dar determinadas chances de interferência, em
nome da manipulação da audácia dos pretendentes.
Daí, em vez de o
senador se dar mal, como em Timecop (Policial do Tempo, em inglês), ele se dá
bem, mas não é um cara mau. Quais seriam os desdobramentos de tal
enriquecimento ilimitado e como ele faria (não necessariamente um senador, na
origem, nem querendo se expor, através do orgulho atingindo postos de poder)
para driblar os que fossem se perguntando o motivo de os investimentos dele
sempre darem certo?
Enfim, há motivo
para um filme e a seguir uma série.
Como ocultar tal
escritório supermoderno, mais-que-contemporâneo, dentre as velharias do tempo?
Que tipo de segurança seria necessária?
Vitória,
terça-feira, 15 de abril de 2003.
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