domingo, 12 de fevereiro de 2017


Escritório Pós-Moderno

 

                            Esta idéia já foi explorada em Timecop, Guardião do Tempo, com Jean-Claude van Damme, mas agoraqui trata-se de uma versão diferente.

                            É evidente (como já demonstrei) que não existem nem passado nem futuro, porisso a idéia do EPM já estaria condenada: um escritório atual, ou futuro, de contabilidade, com acesso a uma enorme base de dados de empresas daquele presente e de seu passado, permitindo todo tipo de investimento, até que a maior parte da riqueza seja da pessoa que o conduz e seus associados.

                            Só que aqui a forma de “ir ao passado” é manipulando o enorme programa que gera o espaçotempo, nos moldes de manipulações do tipo de Show de Trumann e de Matrix, reprogramando-o, o que seria então perseguido pela Polícia do Programa, que por sua vez é controlada por um poder mais alto ainda, que se encarrega de dar determinadas chances de interferência, em nome da manipulação da audácia dos pretendentes.

                            Daí, em vez de o senador se dar mal, como em Timecop (Policial do Tempo, em inglês), ele se dá bem, mas não é um cara mau. Quais seriam os desdobramentos de tal enriquecimento ilimitado e como ele faria (não necessariamente um senador, na origem, nem querendo se expor, através do orgulho atingindo postos de poder) para driblar os que fossem se perguntando o motivo de os investimentos dele sempre darem certo?

                            Enfim, há motivo para um filme e a seguir uma série.

                            Como ocultar tal escritório supermoderno, mais-que-contemporâneo, dentre as velharias do tempo? Que tipo de segurança seria necessária?

                            Vitória, terça-feira, 15 de abril de 2003.

Nenhum comentário:

Postar um comentário