domingo, 12 de fevereiro de 2017


Esfera, ou Por Quê o Modelo é Difícil

 

                            Veja que numa esfera todos os infinitos raios que se opõe dois a dois como diâmetros são opiniões contrárias, todas verdadeiras, POR DEFINIÇÃO.

                            A grande questão é como torná-las todas verdadeiras PARA NÓS, que as rejeitamos, às contrárias/complementares ou opostas/complementares como falsas. Assim, não basta validar a SUA PROPOSTA, mas também a que se lhe opõe e complementa, a do seu adversário. Não apenas o anticaos, mas igualmente o caos. Por exemplo, na Matemática o caos foi sempre rejeitado até o aparecimento da Geometria do Caos ou Fractais.

                            Naturalmente que a Tela Final, onde Deus se encontra com a Natureza em Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI, é a solução final, o que na Física os físicos vêm chamando de Teoria de Tudo, só que exponencializada para abarcar todo o Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), na pontescada tecnocientífica a pontescada científica (Física/Química, Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6).

                            Chamei a essa TT Teoria de Tudo, Mesmo, TTM, ou Esfera de Tríades (porque nela todos os pares polares opostos/complementares se unem no terceiro motor, conseqüentemente se unem todos numa intrincada rede conexa) filosófica ou Equação de Mundo científica.

                            Naturalmente SÓ UM pode vê-la em totalidade, para o penúltimo ficando o desgosto de ter feito todo esforço e morrido na praia, antes de alcançar o objetivo, a Tela Final. Esse UM é o absoluto, o centro da esfera, onde TODOS os raios se conciliam.

                            Eis porque o modelo é difícil: não se trata apenas de vencer os ranços das oposições supostas inconciliáveis rumo a uma conciliação verdadeira, porém principalmente de promover os acordos sob a forma demonstrável de soluções mutuamente compatíveis, isto é, que outros possam percorrer satisfatoriamente, ou seja, ficando satisfeitos com as trilhas, nada achando fora de lugar. TODAS as almas devem ficar satisfeitas com A Solução.

                            Eis porque não dá para ter orgulho.

                            SÓ UM pode fazer. E, uma vez que tenha feito, não lhe restará companhia para apreciar o feito. O penúltimo será o último amigo que ainda compartilhará.

                            Vitória, domingo, 20 de abril de 2003.

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