Esfera, ou Por Quê o
Modelo é Difícil
Veja que numa esfera
todos os infinitos raios que se opõe dois a dois como diâmetros são opiniões
contrárias, todas verdadeiras, POR DEFINIÇÃO.
A grande questão é
como torná-las todas verdadeiras PARA NÓS, que as rejeitamos, às contrárias/complementares
ou opostas/complementares como falsas. Assim, não basta validar a SUA PROPOSTA,
mas também a que se lhe opõe e complementa, a do seu adversário. Não apenas o anticaos,
mas igualmente o caos. Por exemplo, na Matemática o caos foi sempre rejeitado
até o aparecimento da Geometria do Caos ou Fractais.
Naturalmente que a
Tela Final, onde Deus se encontra com a Natureza em Natureza/Deus, Ela/Ele, ELI,
é a solução final, o que na Física os físicos vêm chamando de Teoria de Tudo,
só que exponencializada para abarcar todo o Conhecimento (Magia/Arte,
Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática), na
pontescada tecnocientífica a pontescada científica (Física/Química,
Biologia/p.2, Psicologia/p.3, Informática/p.4, Cosmologia/p.5 e Dialógica/p.6).
Chamei a essa TT
Teoria de Tudo, Mesmo, TTM, ou Esfera de Tríades (porque nela todos os pares
polares opostos/complementares se unem no terceiro motor, conseqüentemente se
unem todos numa intrincada rede conexa) filosófica ou Equação de Mundo
científica.
Naturalmente SÓ UM
pode vê-la em totalidade, para o penúltimo ficando o desgosto de ter feito todo
esforço e morrido na praia, antes de alcançar o objetivo, a Tela Final. Esse UM
é o absoluto, o centro da esfera, onde TODOS os raios se conciliam.
Eis porque o modelo
é difícil: não se trata apenas de vencer os ranços das oposições supostas inconciliáveis
rumo a uma conciliação verdadeira, porém principalmente de promover os acordos
sob a forma demonstrável de soluções mutuamente compatíveis, isto é, que outros
possam percorrer satisfatoriamente, ou seja, ficando satisfeitos com as
trilhas, nada achando fora de lugar. TODAS as almas devem ficar satisfeitas com
A Solução.
Eis porque não dá
para ter orgulho.
SÓ UM pode fazer. E,
uma vez que tenha feito, não lhe restará companhia para apreciar o feito. O
penúltimo será o último amigo que ainda compartilhará.
Vitória, domingo, 20
de abril de 2003.
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