Cubo Subliminar
Veja a tela A
(altura) x L (largura x P (profundidade), ALP, como sendo o monitor de
computador, no qual em geral identificamos apenas AL. O retângulo que é dito de
14, de 15, de 17 ou mais polegadas. Vendo imagem na tela nosso cérebro - com a
visão externinterna estereoscópica, por ter dois olhos ligeiramente separados simulando
naturalmente o espaço - complementa-a como espacial também, embora seja tela
plana.
No Livro 27, no
artigo O Monitor do Computador,
coloquei parte da questão: ele vem sendo subaproveitado, podendo ser
espacializado para admitir inúmeras telas, em vez dessa única a que estamos
acostumados, por vício chamando-a DESKTOP (topo de mesa, Área de Trabalho, como
se fosse uma prancheta, o que é bem pobre imaginação).
Podemos, como eu
disse, vê-lo como um cubo, dentre várias figuras geométricas possíveis, em
grande variedade, e atratividade também. Ao vê-lo como cubo pensemos que a
computação gráfica está sendo aprimorada continuamente, a partir de um início
tímido, mas revolucionário, no Cinema, podendo-se agora acrescentar ou tirar
qualquer coisa para ajudar nas composições dos filmes. Se isso pode ser feito
para ajudar, a soma zero diz que o contrário que zera pode ser feito para
prejudicar, inserindo mensagens subliminares à maneira do livro Admirável Mundo Novo, de Huxley.
Pequenas imagens podem ser introduzidas em cenas reais, mesmo quando a
computação gráfica não esteja assim tão avançada; depois, quando estiver,
ninguém (ninguém mesmo, nem os peritos) poderá distinguir o que é real do que é
adicionado, ou retirado. QUALQUER cubo poderá ser construído e evidentemente
daí para frente nenhuma imagem será confiável. Se você pensa que estamos a
décadas disso está muito enganado, e mais facilmente enganável quanto mais achar
que não o pode ser.
Vitória,
segunda-feira, 07 de abril de 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário