Consequências
Benéficas da Guerra
As pessoas não
gostam de admitir, mas tratando o par polar oposto/complementar paz/guerra como
soma zero 50/50, o lado da guerra também contribui, como dialética do oposto do
oposto, não do não.
Uma das
contribuições mais notáveis vem justamente da negação subseqüente da monogamia.
Em razão da imposição universal da paridade 50/50 entre homens em mulheres, em
todos os conjuntos (PESSOAIS: indivíduos, famílias, grupos, empresas;
AMBIENTAIS: municípios/cidades, estados, nações e mundo) com números
suficientemente grandes, quando falta uma quantidade de homens abrem-se os
costumes – mulheres que nunca seriam notadas e teriam seus genes rejeitados
tornam-se cobiçáveis, os costumes afrouxam a monogamia, os jovens transam mais
cedo, na Segunda Guerra as mulheres foram às fábricas, há um rebaixamento da
moralização forçada, uma certa licenciosidade temporária. Mulheres casadas têm
filhos com outros, viúvas e viúvos voltam a casar em tempo mais breve e assim
por diante, a investigar.
Há mais estímulo
geral à sexualidade, como forma de proteger a espécie. Seria interessante
procurar saber quanto da liberação pós-guerra deveu-se imediatamente ao fim
dela e quanto ao terror nuclear, que pela primeira vez prometia extinguir a
espécie humana. Como ficam os países em relação à moral anterior depois de um
conflito?
As perguntas
inversas também são cabíveis: se há liberação sexual e bastante uniões
PRODUTIVAS (homossexuais não contam) o impulso para a guerra diminui e dá-se o
fechamento moralizante?
Vitória,
segunda-feira, 10 de março de 2003.
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