Congresso da
Qualidade
Há os quatro mundos
e dentro de cada um representante dos outros três, de modo que no primeiro
mundo estão presentes o segundo, o terceiro e o quarto, e assim a mais extrema
qualidade não está em todo o espaçotempo do primeiro mundo. Certa vez li que
das empresas japonesas só 30 mil estavam mesmo na linha de frente, as demais se
arrastando atrás em diferentes níveis de dificuldade e ineficiência.
Na Suécia também há
os outros mundos, só que ao modo de lá. O terceiro mundo da Suécia não se
assemelha ao terceiro mundo, porque o primeiro mundo da Suécia o arrasta.
Pensando assim, um Congresso Mundial da Qualidade pode não
somente arrastar os mundos suecos mais atrasados para a frente de ondas de lá,
como pode arrastar os outros mundos, realizando em cada país uma seção ou
congresso, a cada ano, não financiado por aquele país atrasado e sim por um
consórcio universal, que tratará da cidade, da sala, dos papéis, dos
computadores, das apresentações, das divulgações, do chamado aos governempresas
locais, da disseminação do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião,
Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e de sua efetiva aplicação,
por exemplo, nos pontos terminais que seriam os escritórios das empresas e as
repartições governamentais. Um Fundo
Planetário da Qualificação, ato permanente de qualificar, com um dólar por
pessoa por ano, US$ seis bilhões/ano, proporcional à riqueza das nações, 30 %
para o NAFTA (EUA, Canadá, México), 25 % para a Europa e 15 % para o Japão,
formando aí 70 % para 19 nações. O critério de alocação poderia ser o das
maiores populações e áreas, e dos menores PIB’s, uma multiplicação qualquer
dessas.
E aí QUALIDADE
deveria pegar todos os itens do Dicionário, alguns sendo prioritários, e o
conceito mesmo de qualidade, que está coligado ao de rendimento maximizado, ao
de compreensão ou civilização, ao de conservação e de desenvolvimento natural,
ao de desenvolvimento socioeconômico sustentável.
Vitória,
quarta-feira, 05 de março de 2003.
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