sábado, 4 de fevereiro de 2017


Congresso da Qualidade

 

                            Há os quatro mundos e dentro de cada um representante dos outros três, de modo que no primeiro mundo estão presentes o segundo, o terceiro e o quarto, e assim a mais extrema qualidade não está em todo o espaçotempo do primeiro mundo. Certa vez li que das empresas japonesas só 30 mil estavam mesmo na linha de frente, as demais se arrastando atrás em diferentes níveis de dificuldade e ineficiência.

                            Na Suécia também há os outros mundos, só que ao modo de lá. O terceiro mundo da Suécia não se assemelha ao terceiro mundo, porque o primeiro mundo da Suécia o arrasta.

                            Pensando assim, um Congresso Mundial da Qualidade pode não somente arrastar os mundos suecos mais atrasados para a frente de ondas de lá, como pode arrastar os outros mundos, realizando em cada país uma seção ou congresso, a cada ano, não financiado por aquele país atrasado e sim por um consórcio universal, que tratará da cidade, da sala, dos papéis, dos computadores, das apresentações, das divulgações, do chamado aos governempresas locais, da disseminação do Conhecimento (Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática) e de sua efetiva aplicação, por exemplo, nos pontos terminais que seriam os escritórios das empresas e as repartições governamentais. Um Fundo Planetário da Qualificação, ato permanente de qualificar, com um dólar por pessoa por ano, US$ seis bilhões/ano, proporcional à riqueza das nações, 30 % para o NAFTA (EUA, Canadá, México), 25 % para a Europa e 15 % para o Japão, formando aí 70 % para 19 nações. O critério de alocação poderia ser o das maiores populações e áreas, e dos menores PIB’s, uma multiplicação qualquer dessas.

                            E aí QUALIDADE deveria pegar todos os itens do Dicionário, alguns sendo prioritários, e o conceito mesmo de qualidade, que está coligado ao de rendimento maximizado, ao de compreensão ou civilização, ao de conservação e de desenvolvimento natural, ao de desenvolvimento socioeconômico sustentável.

                            Vitória, quarta-feira, 05 de março de 2003.

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