Capitais e Nações
Evidentemente as
pessoas não fazem as investigações possíveis, nem sequer as mais necessárias,
sobre os bancos de dados.
Por exemplo, não
temos uma listagem mundial das megalópoles, reconhecidas como tal, ou das
metrópoles, ou das cidades grandes e das cidades médias, ou, de baixo para
cima, das menores, e de uma série de curiosidades, nem para o mundo nem para
cada nação.
A população da
Argentina era em 2001 de 37,5 milhões, representando o aglomerado de Buenos
Aires, capital, 12,0 milhões ou 32 %, quase um terço dos habitantes do país.
Por comparação a capital brasileira, Brasília, tinha 2,0 milhões para a
população nacional em 2000 de 169,6 milhões ou 1,2 % apenas – o que mostra que
numericamente a capital de nosso país não interfere em nada.
Quanto o 1 % das
cidades significa no contexto geral, em cada país? As capitais dos estados ou
províncias são também as maiores cidades? Como se sabe, nos EUA não são as
capitais as maiores cidades, pelo contrário, tiveram o cuidado de desvincular.
Quanto representam os 10, 20, 40 % de cidades? Quantas cidades caberiam na
maior? Quantos habitantes estão nas 10 maiores? E assim por diante, a variação
é ilimitada. Quanta representação as cidades têm nos congressos? Qual a mais
alta e a mais baixa? Qual é a geo-história das cidades? Dá para fazer um livro
imenso, analisando todas as abordagens da questão. O curioso é que não o tenham
feito. Para quem já avançou relativamente tanto, a humanidade é ainda bem
boboca. Falta um livro de fotos. De computação gráfica, de vias de aproximação
das cidades, de tudo que está no modelo.
Vitória,
sexta-feira, 16 de maio de 2003.
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