Bandoleiros
Então, finalmente,
aparece uma nave espacial próxima da Terra, os alienígenas chegando para fazer
arruaças, pilhando e destruindo com sua tecnociência e Conhecimento
(Magia/Arte, Teologia/Religião, Filosofia/Ideologia, Ciência/Técnica e Matemática)
superiores, mas na realidade sendo, como veríamos depois, apenas de um bando de
adolescentes que veio se divertir no fim de semana, vindo logo atrás a polícia
numa nave incomensuravelmente maior - com paralelo naqueles filmes americanos
de Faroeste (Far/West, oeste distante).
As chamadas
“autoridades” internacionais, presidentes e chefes de estado, ficariam assombradas,
pensando tratar-se de uma invasão alienígena, quando seria apenas um bando de
garotos querendo festejar. Isso rende toda uma série, a polícia alien
instalando uma delegacia nas proximidades do planeta para proteger os
camponeses, os atrasados habitantes da periferia galáctica.
Isso, naturalmente,
serviria para arrefecer o orgulho humano com as recentes conquistas do
Conhecimento geral e da tecnociência humana, permitindo-nos ver-nos sob ótica
mais modestinha.
A questão é a
seguinte: como desenvolver o argumento de um grupelho de garotos indo até o
povoado para fazer zona? Como eles seriam? O que haveria de grande lá no mundo
deles? Como seriam os pais e as mães? Se têm um poder tão grande a ponto de
fazer frente a bombas nucleares, que dirá sua remota coletividade?
Vitória,
segunda-feira, 28 de abril de 2003.
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