As Três Maneiras do
Exército
Creio que no filme A Filha do General, com John Travolta,
um oficial diz: “Existem três maneiras de fazer as coisas: 1) a certa, 2) a
errada, 3) a maneira do Exército”. Já que na Rede Cognata exército = MODELO, a
terceira maneira seria a do modelo, que de fato se situa entre o certo e o
errado, o certerrado, o nortessul, o lesteoeste, a formestrutura, etc., no
centro, na governadoria das coisas. Mas o modelo é um ente proposicional, uma
proposta a considerar, não é um ente real como o qual devamos lidar
imediatamente.
Entrementes, no
plano do real de agoraqui, este anúncio soa como terrível, porque vemos
que o exército americano se considera acima do certo e do errado, do bem e do
mal, da verdade e da mentira, de todo e qualquer julgamento, e, portanto,
responsabilidade. Quem por nada responde é porque se julga inimputável e
não-punível, acima de qualquer retaliação, o que só Deus, evidentemente,
estaria em condições de manifestar, de fato.
O que o personagem
está dizendo, esse oficial do filme, é que o exército só se guia por suas
considerações, sem qualquer freio, e isso quer dizer que ele, o Exército dos
EUA (e as Forças Armadas em geral de lá) está prestes a assumir o poder ostensivamente, de
público (porque já controla dos bastidores, através dos interesses irrecusáveis
da Indústria da Guerra, ou, melhor dizendo, da Economia de Guerra, já que
envolve agropecuária/extrativismo, indústrias, comércio, serviços e bancos). Em
breve os militares de lá afastarão os títeres para mostrar-se como comandantes
do país. Aliás, a presença de Bush Jr. já é um anúncio palpável, publicado em
jornal, menos para os que não sabem ler e dependem da leitura alheia. Todos que
minimamente são capazes de ler o real podem perceber isso, que as FA americanas
tomaram o poder lá, com conseqüências tremendamente daninhas para o mundo
inteiro.
Vitória,
segunda-feira, 05 de maio de 2003.
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